"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 01, 2013

SEM CADEIA DE RÁDIO E TV ! A GERENTONA FALSÁRIA(quebra 1,99)DESDE QUE ABOLETOU NO "PUDê" SÓ BATE RECORDES NEGATIVOS : Balança comercial tem o maior saldo negativo em 20 anos.


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No mês de janeiro, a diferença entre as importações e as exportações foi negativa em US$ 4,035 bilhões
 
A balança comercial brasileira registrou em janeiro o pior saldo mensal em 20 anos. O resultado - diferença entre exportações e importações - ficou saldo negativo de US$ 4,035 bilhões. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no período, as exportações somaram US$ 15,968 bilhões e as importações, US$ 20,003 bilhões. 

As compras internacionais foram recordes para meses de janeiro.

Na quarta semana, o déficit foi de US$ 1,058 bilhão, com exportações de US$ 3,556 bilhões e importações de US$ 4,614 bilhões. Na quinta semana de janeiro, o saldo também foi negativo, em US$ 276 milhões. 

As vendas externas somaram US$ 2,919 bilhões e as importações, US$ 3,195 bilhões.

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse que o déficit comercial em janeiro é "importante" e "expressivo" em termos absolutos, já que é o pior resultado mensal da série histórica iniciada em 1993. 

No entanto, destacou que, em termos relativos representa uma queda em relação a outros déficits mensais.

"Este déficit é expressivo, mas este número absoluto precisa ser contextualizado quando se analisa o comércio exterior no seu conjunto. O comércio exterior brasileiro cresceu muito nos últimos anos", afirmou.

Tatiana destacou que o déficit de janeiro representa 25,3% do valor exportado no mês. O último pior déficit havia sido em dezembro de 1996, de US$ 1,787 bilhão. Este valor, no entanto, representava 47,2% das vendas externas naquele mês. 

"Em dezembro de 1996, o déficit representava metade de tudo que o Brasil exportou. O de janeiro representa um quarto do que o Brasil exportou no mês", ressaltou.

Exportações

A média diária das exportações no primeiro mês do ano foi de US$ 725,8 milhões, segundo maior resultado para meses de janeiro. No entanto, tiveram uma redução de 1,1%, em comparação a igual período do ano passado. O resultado foi favorecido pelas exportações de semimanufaturados, que atingiram o valor recorde de US$ 2,668 bilhões, um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já a vendas externas de manufaturados no mês passado somaram US$ 6,261 bilhões, com alta de 1%.

Por outro lado, os produtos básicos explicam a queda das exportações em janeiro. Eles totalizaram US$ 6,546 bilhões, um recuo de 5,9% em relação a janeiro de 2012. As principais quedas foram de petróleo em bruto, café em grão, farelo de soja, fumo em folhas, carne de frango e minério de cobre.

Nos manufaturados, cresceram, principalmente, os embarques de etanol, suco de laranja congelado, açúcar refinado e automóveis de passageiros. Nos semimanufaturados, a alta foi puxada por ferro fundido, açúcar em bruto, alumínio em bruto, catodos de cobre e couros e pele.

Importações

As importações tiveram média diária de US$ 909,2 milhões em janeiro, alta de 14,6% em relação a igual mês de 2012. Bens de capital (máquinas) foram responsáveis pelo aumento de 14,6% na comparação com o mesmo mês de 2012. As importações de matérias-primas e intermediários aumentaram 7,9% e de combustíveis e lubrificantes, 55,7%. As importações de bens de consumo, por outro lado, tiveram queda de 2,1% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2012.

No período, a corrente de comércio alcançou a cifra recorde para meses de janeiro, de US$ 35,971 bilhões, aumento de 7,1%, pela média diária (US$ 1,635 bilhão), em relação a janeiro de 2012. 

Renata Veríssimo, da Agência Estado

Morte ao mensageiro




O PT não desiste de calar quem não lhe diz amém. Nesta semana, seu presidente e suas principais lideranças voltaram a se lançar em campanhas para afrontar os meios de comunicação, silenciar críticos e impor censura à imprensa. Quando a notícia é ruim, a ordem é alvejar o mensageiro.

Além dos veículos de comunicação, os alvos prediletos dos petistas são órgãos e autoridades responsáveis por zelar pela moralidade e por fiscalizar a atuação do poder público. O PT tem horror a limites. A aversão aumenta toda vez em que o partido é flagrado em novas e cada vez mais cabeludas falcatruas.

Na mira petista, os preferidos são o Ministério Público; a Justiça em todas as suas instâncias, mas especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF); o Tribunal de Contas da União e, para terminar, qualquer tipo de lei que constranja planos de governo - como a de licitações, hoje já devidamente trucidada pelo novo regime diferenciado de contratações públicas.

Os próceres petistas enxergam nestas instituições, caras a qualquer país sério e maduro, focos de oposição ao seu projeto de poder. Quando se sentem incomodados por elas, incitam a militância partidária e aparelhos correlatos, como a CUT e a UNE, a ir para as ruas protestar - é verdade que com efeitos quase sempre nulos...

A condenação daqueles que lideravam o partido à época em que ascendeu ao poder pela prática dos crimes do mensalão inflamou ainda mais a ira desta gente. "Desmascarar a farsa" do julgamento levado a cabo pelo STF tornou-se seu mantra e José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de cadeia por corrupção ativa e formação de quadrilha, o messias deste evangelho herético.

Neste sentido, bastou o procurador-geral da República anunciar que dará encaminhamento às denúncias contra Lula feitas no fim do ano passado por Marcos Valério, para a companheirada voltar a pôr os dentes à mostra. Insurge-se contra a suspeita de que o dinheiro do esquema corrupto serviu também para pagar despesas pessoais do ex-presidente.

José Dirceu foi conclamar os seus para uma "cruzada nacional" para questionar o julgamento e combater o que chamou de "campanha da direita e da mídia contra o projeto político do PT". Para quem viveu em Cuba, onde uma crítica do regime castrista gramou 20 tentativas para conseguir autorização para sair do país, tem tudo a ver.

Mas o mais raivoso, como de hábito, é Rui Falcão, jornalista e deputado que preside o PT. Numa reunião da bancada petista na Câmara, ele voltou a atacar os meios de comunicação e o MP e a defender o controle da imprensa. Disse que este é "um dos objetivos do partido".

"São esses a quem nomeei aqui que tentam interditar a política no Brasil, ao mesmo tempo, desqualificando a política. Quando desqualifica­mos a política, a gente abre cam­po para aventuras golpistas. A gente abre campo para experiên­cias que no passado levaram ao nazismo e ao fascismo", filosofou o presidente do PT.

O que Falcão chama de "desqualificação" da política é tudo aquilo que não se alinha com o que os petistas pregam. Mas se não fosse a atuação vigilante da imprensa, a postura investigativa dos meios de comunicação, o rigor das apurações levadas a cabo pela Justiça e a fiscalização dos órgãos de controle, o país já teria sido engolido pela sanha totalizante do PT.

O Brasil já não é lá o paraíso da livre manifestação. Entre 179 países, é o que tem apenas a 108ª melhor situação em termos de liberdade de imprensa - há dois anos, estava em 58° lugar no
ranking, elaborado pela ONG Repórteres sem Fronteiras. Imagine como seria com censura pesada pendendo sobre a cabeça da mídia, como quer o PT.

O sonho de consumo dos petistas é impor aos meios de comunicação uma truculenta legislação de regulação e controle. Desde a ascensão de Lula, tem sido assim. Felizmente, a julgar pelo que publica hoje
O Estado de S.Paulo, parece que o assunto não encanta a presidente Dilma Rousseff. 
Melhor assim.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Morte ao mensageiro

GERENTONA FALSÁRIA(QUEBRA 1,99) E A política econômica da reeleição

 
A política econômica de 2013 estará pautada pela corrida contra o tempo em que agora está empenhada a presidente, tendo em conta que, em 15 meses, se verá na cabeceira da pista da reeleição. 

Dilma Rousseff sabe que, como o desempenho da economia na primeira metade do mandato foi altamente decepcionante, seu grande desafio é conseguir mostrar, em tempo hábil, melhora substancial desse desempenho. Para poder visualizar o fio condutor da política econômica em 2013, é preciso entender com clareza o cálculo político envolvido nesse desafio.

Dilma Rousseff sabe que a reeleição depende de avaliações favoráveis de sua performance em dois foros distintos. A avaliação mais óbvia, claro, é a que deverá ser feita pelo eleitorado em outubro de 2014. Mas, bem antes disso, a presidente terá de obter avaliação favorável dentro do próprio PT e junto à base aliada.

O desempenho da economia nos últimos dois anos disseminou desalento com o projeto da reeleição. Certos segmentos do PT, e da própria base aliada, já não escondem sua preocupação com os riscos que poderiam estar envolvidos na tentativa de reeleger a presidente.

Sobram evidências de que boa parte do senso de urgência que se observa no governo, quanto à melhora de desempenho da economia, decorre da necessidade de convencer o PT de que a reeleição é um projeto menos arriscado do que agora pode parecer.

Analistas políticos sugeriram que o tom de comício que marcou o pronunciamento oficial da presidente, para anunciar a redução de tarifas de energia elétrica, teria sido mais voltado para o público interno do PT do que para o País como um todo.

Chegou até a ser noticiado ("Valor", 24/1), que a presidente se viu obrigada a esclarecer a um interlocutor no Planalto:
"Meu mandato é de oito anos."

No pronunciamento oficial, Dilma Rousseff afirmou em tom de desafio que é "a presidente que corta juros, reduz tarifa e protege as pessoas". O que ainda lhe falta é poder alardear também que é a presidente que faz o País crescer. Sem isso, vai ser difícil convencer o PT de que a reeleição é a solução natural. 

Perceber que esse é o grande desafio que a presidente tem pela frente é a chave para entender o que deverá nortear a condução da política econômica de 2013.

De acordo com a Pesquisa Focus, do Banco Central, a expectativa hoje dominante é a de que a taxa de crescimento do PIB em 2013 seja de 3,1%, que, à primeira vista, parece bastante razoável. Mas o que talvez não esteja sendo devidamente percebido é que uma expansão da economia da ordem de 3% neste ano parece muito aquém do que Dilma Rousseff precisa mostrar para convencer o PT de que não vai precisar de um plano B para 2014.

E mais aquém ainda do que seria necessário para dissuadir a fragmentação da base aliada e permitir à presidente disputar a reeleição com tranquilidade.

É improvável que uma expansão de 3% possa vir a ser apresentada como evidência convincente de quebra do regime de crescimento entravado de 2011-12. Com esse desempenho em 2013, a taxa anual média de crescimento do PIB no primeiro triênio do mandato será de apenas 2,2%.

Essa constatação leva a uma conclusão inescapável. Tudo indica que o Planalto terá grande resistência a trabalhar com uma meta de crescimento do PIB da ordem de 3% em 2013. Tendo em conta o cálculo político que deverá pautar a condução da política econômica nos próximos meses, o governo estará fortemente tentado a apostar todas as suas fichas na tentativa de assegurar uma taxa de crescimento do PIB bem mais alta em 2013.

Não obstante todas as advertências - agora, até mesmo do Banco Central - de que, dadas as restrições do lado da oferta, tal aposta poderá ter consequências funestas, tudo indica que o governo está pronto para partir para o tudo ou nada, numa grande escalada de estímulo à demanda.

No balanço dos riscos envolvidos, a presidente, na situação difícil em que se encontra, tem razões para se deixar convencer de que os benefícios esperados da aposta superam os custos por larga margem.

Rogério Furquim Werneck   O Globo
A política econômica da reeleição

E NA REPÚBLICA DOS TORPES E FALSÁRIOS... "GUVERNU ADIA" DESPESA PARA ENGODAR CONTAS


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O governo adicionou mais um item ao seu kit de maquiagem do resultado das contas públicas de 2012.

Além de sacar recursos do Fundo Soberano, receber antecipadamente dividendos das estatais e inflar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Tesouro Nacional empurrou cerca de R$ 5 bilhões em despesas de dezembro para janeiro.

Dessa forma, reduziu os gastos e engordou o saldo do ano. Técnicos da Fazenda admitem que houve um "remaneja-mento" de despesas, mas não informaram o valor. O cálculo de R$ 5 bilhões foi feito pelo economista-chefe da corretora Convenção Tullet Prebon, Fernando Montero.

O economista chegou a essa conclusão analisando o comportamento dos gastos ao longo de 2012. Ele verificou que, em comparação ao ano anterior, as despesas vinham crescendo a um ritmo de 6,9% até novembro, mas deram uma freada em dezembro, fechando o ano com uma alta de 5,4%.

Isso é justo o contrário do que ocorre tradicionalmente. Normalmente os gastos, principalmente os de investimento, dão um pulo em dezembro. Montero esperava uma expansão real de 7% nas despesas em 2012.

Outras despesas.

Analisando mais a fundo os principais componentes do gasto, ele verificou que as despesas com pessoal subiram 3,8%, os gastos com a previdência subiram 12,5%, puxados pelo aumento do salário mínimo. A contração das despesas ocorreu em dezembro e ficou concentrada nas chamadas "outras despesas de custeio e capital".

Elas incluem investimentos e compra de material de escritório, por exemplo, que não seguem um calendário rígido como o dos salários e aposentadorias.

Por isso, são os alvos preferenciais dos economistas do governo quando é necessário fazer cortes e outros ajustes nas contas públicas. Pelos cálculos do economista, as "outras despesas de capital", na qual se incluem os investimentos, vinham crescendo a um ritmo de 22,8% de janeiro a novembro, ante igual período de 2011.

Porém, em dezembro foi registrada uma queda de 42,5%. Já as "outras despesas de custeio", que acumularam crescimento de 17,3% de janeiro a novembro, desaceleraram para 7,5% em dezembro. Essas despesas deverão aparecer na contabilidade oficial em janeiro.

"É prováve] que haja um surto, com grande conteúdo de investimentos, no primeiro mês do ano", disse Montero. Recorrente. Não é a primeira vez que isso acontece. Em dezembro de 2010, um grupo grande de despesas foi empurrado para janeiro de 2011, de forma que o governo atingiu a meta fiscal "cheia", sem abatimentos do PAG.

Mesmo lançando mão de todas as manobras disponíveis, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, apresentou na última terça-feira um resultado para 2012 inferior ao de 2011, medido como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

As contas do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) encerraram o ano com um saldo de R$ 88,5 bilhões, equivalente a 2,01% do PIB, ante 2,26% do PIB no ano anterior.

Lu Aiko Otta/O Estado de S. Paulo
Governo ‘adia’ despesa para melhorar contas 

E NA CASA DAS NULIDADES... "ESSE É O SILÊNCIO DOS COVARDES" - " QUEM ANDA NO TRILHO É TREM DE FERRO E A LIBERDADE É PASSAGEIRO".(PEDRO TAQUES)

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12h39 - Senador Pedro Taques (PDT-MT):

“Essa candidatura é daqueles que nunca tiveram voz nesta casa. É dos 300 mil brasileiros que assinaram petição eletrônica.” Falará agora o senador Renan Calheiros (PMDB-AP).

12h36 - Senador Pedro Taques (PDT-MT): 

“Existem voltas esperadas. (…) Mas existem voltas que criam receios. Receios de continuísmo, de letargia, de erros. Sou o anti-candidato, aquele que perderá. (…) Eu não temo o próprio passado e, portanto, não temo pelo meu futuro.”

12h31 - Senador Pedro Taques (PDT-MT): 

“Tantas vezes é entre os derrotados que o espírito humano se mostra mais elevado”, diz lembrando personalidades da História brasileira, como Tiradentes e Ulysses Guimarães. “Eu quero ser presidente da casa da Federação. Quero que a sociedade brasileira observe que as coisas podem ser diferentes. Que o passado não precisa necessariamente voltar. Que o Senado não é um ‘puxadinho’ do Executivo. Somos senadores da República, não leva e trazes do Poder Executivo.”
12h26 - Senador Pedro Taques (PDT-MT): 

“É como um perdedor que ocupo hoje essa tribuna. Sou o titular da perda anunciada, do que não acontecerá”, diz no início do seu discurso. “Quero poder dizer que combati um bom combate.”
 
Randolfe Rodrigues critica uso privado de bens públicos
 
“O grande inimigo da República é o uso privado da coisa pública; é a apropriação da coisa pública como se bem pessoal seu fosse”. Assim, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) iniciou seu pronunciamento, nesta sexta-feira (1º), em defesa da candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT) à presidência do Senado Federal.

Randolfe lembrou ter apresentando inicialmente sua candidatura como forma de reagir ao “falso consenso” e com a prática patrimonialista, herdada, segundo ele, da política portuguesa, de fazer uso privado de bens públicos. A renúncia à candidatura, explicou o senador, aconteceu para apoiar Pedro Taques, em sua avaliação um dos senadores com valor republicano.

Na opinião de Randolfe, o Legislativo não tem cumprido adequadamente as funções constitucionais de representar, legislar e fiscalizar. Para ele, as decisões tomadas pelos parlamentares não representa o pensamento da sociedade e a função de legislar também não está sendo bem desempenhada, uma vez que, por exemplo, mais de três mil vetos presidenciais continuam sem votação.

Ainda em sua avaliação, a atribuição de fiscalizar não é exercida de forma adequada pelo Legislativo. Para exemplificar, ele citou o resultado da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Cachoeira, que decidiu encaminhar ao Ministério Público a continuidade da investigação.

Em sua opinião, Pedro Taques manterá a altivez, soberania e independência ao presidir o Senado. Randolfe assegurou que a agenda a ser cumprida por Taques não será “refém de nenhum poder, mas uma agenda que pertença ao Brasil”.


Simon faz apelo a Renan para que desista da candidatura à presidência da Casa

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) pediu ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para não concorrer à presidência da Casa. Simon evitou fazer críticas ao candidato, mas disse que, em razão da denúncia do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, não seria bom para o Senado passar novamente pelo que passou em 2007, quando Renan teve de renunciar ao cargo de presidente da Casa.
 
- Seria o caso de se suspender essa reunião, seria o caso de se debater de alguma maneira. Mas esse confronto de o Senado se reunir e eleger para presidente um ilustre senador que está sendo processado pelo Procurador-Geral da República perante o presidente do Supremo Tribunal Federal. Ele se elege hoje e, quarta-feira ou quinta-feira, o presidente do Supremo aceita a representação e inicia-se um processo lá – afirmou o senador.

Alvaro Dias pede "novos rumos" para o Senado 
  O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) defendeu nesta sexta-feira (1º) "novos rumos" para o Senado, em busca do respeito da sociedade brasileira. Em discurso na reunião preparatória que escolhe o novo presidente da Casa, o parlamentar do PSDB disse confiar plenamente na "postura ética" do senador Pedro Taques (PDT-MT), que disputa o comando do senador com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Ao se declarar incomodado com o desgaste do Legislativo nos últimos tempos, Alvaro Dias acusou o Executivo de preferir ver o Congresso Nacional transformado em uma "usina de escândalos", na tentativa de minimizar as irregularidades que, segundo ele, ocorrem no governo.

O senador leu algumas bandeiras do PSDB em defesa da soberania e da independência do Legislativo, que constam de carta do bancada do partido ao candidato Pedro Taques. Uma delas é a gestão junto à Câmara dos Deputados para que vote a proposta de emenda à Constituição que fixa novo rito para a tramitação das medidas provisórias, já aprovada pelo Senado.


Lídice vê falta de diálogo na candidatura do PMDB

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) reconheceu nesta sexta-feira (1º) a praxe de o partido com a maior bancada indicar o presidente do Senado, mas lamentou o que considerou "falta de diálogo" no encaminhamento da candidatura do PMDB.

Primeira oradora a discursar na reunião preparatória que vai escolher o presidente da Casa neste biênio, a parlamentar disse que os socialistas não compartilham a ideia de uma eleição sem debate e sem propostas públicas sobre a condução do Senado.

Depois de afirmar que a sociedade brasileira está insatisfeita com os políticos, Lídice da Mata pediu que a Casa corresponda às expectativas da sociedade. Segundo ela, os brasileiros esperam uma candidatura à presidência do Senado construída de forma clara e transparente, "num amplo e convergente debate".

A senadora disse que, cumprindo "o desejo da sociedade", seu partido apoia a candidatura do senador Pedro Taques (PDT-MT), que disputa o comando do Senado com o candidato do PMDB, senador Renan Calheiros (AL).

Pedro Taques é a renovação que o Brasil espera do Senado, diz Cristovam  
 
Ao afirmar que o Brasil espera por uma renovação do Senado e do Congresso Nacional, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que isso ocorrerá com a eleição de Pedro Taques (PDT-MT) para a Presidência da Casa.

Em discurso nesta sexta-feira (1º), durante sessão destinada a eleger o presidente do Senado, Cristovam se disse convicto que Taques é “o nome para levar a Casa à renovação”, por ter uma visão de futuro, “sem os vícios dos que estão aqui há mais tempo”.

– Também por sua convicção e compromisso de lutar pela ética em todos os lugares por onde passou e por seu compromisso com a transparência. O senador Pedro Taques representa a possibilidade de renovação que o Brasil anseia e precisa, que nós precisamos, para que possamos caminhar orgulhosamente, como senadores da República.

Ao se dirigir ao presidente do Senado, José Sarney, no início de seu discurso, Cristovam afirmou que, como presidente da República, Sarney ajudou a melhorar a imagem do Brasil.

– Da mesma maneira que reconhecemos isso, é preciso reconhecer que hoje a imagem do Senado não está melhor que há dois anos. Nesses dois anos, uma sucessão de submissões nossas ao Poder Executivo e uma quantidade de erros que exigiram a intervenção do Poder Judiciário, além da omissões diante de grandes problemas nacionais, leva ao sentimento de que nossa casa não está melhor que dois anos atrás, e olha que dois anos atrás já não era uma boa imagem.


 Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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SEM CADEIA DE RÁDIO E TV : NO brasil maravilha da GERENTONA FALSÁRIA(QUEBRA 1,99) A PRODUÇÃO INDUSTRIAL(NO BRASIL REAL) CAI 2,7EM 2012, A 1ª QUEDA DESDE 2009


A produção industrial brasileira fechou 2012 com queda de 2,7%, a primeira retração desde 2009 (-7,4%). O destaque foi para o fraco desempenho do setor de bens de capital, informou o IBGE nesta sexta-feira. 

Em dezembro, a produção ficou estável ante novembro, acrescentou o órgão, que também revisou fortemente o resultado mensal de novembro, de queda de 0,6% para 1,3%, o pior desempenho desde janeiro de 2011 (-2,1%).

Na comparação com dezembro de 2011, informou o IBGE, a produção caiu 3,6% no mês passado, melhor do que a expectativa do mercado de queda de 4,7%. Neste caso, as projeções variaram de queda de 5,80% a 1,80%.

O cenário de crise internacional atravessa a produção de 2012. E justifica, e muito, o comportamento da produção industrial no ano passado disse André Macedo, gerente da coordenação da indústria do IBGE. O ano de 2012 ficou marcado, inicialmente, com setores importantes da indústria operando com níveis de estoque acima do padrão normal. 

Foi o caso, por exemplo, do setor de automóveis.

Mas apenas o estoque não justifica a queda na produção no ano passado, acrescenta macedo:

Alguns comportamentos negativos de 2012 passam pelo maior comprometimento da renda das famílias, inadimplência elevada, lenta recuperação da confiança dos empresários e mais importados no mercado doméstico.

O resultado da indústria retrata ainda o freio nos investimentos.

Em movimento mais recente, o que se observa é o segmento de máquinas e equipamentos com estoque acima do normal disse Macedo.

Macedo acrescenta ainda que a demanda não absorveu a produção, o que produziu estoques indesejados em vários setores industriais:

Houve um descompasso entre produção e demanda. Havia uma expectativa que a demanda ia atuar de forma mais intensa, e isso não ocorreu.

Todas as categorias de uso mostraram retração no ano passado, de acordo com o IBGE, com forte destaque para a produção de Bens de capital ligado aos investimentos , que despencou 11,8% na comparação com 2011. Em dezembro sobre novembro, o segmento caiu 0,8%.

Também houve queda de 1,7% na produção de Bens intermediários, na comparação anual, e de 1% na de Bens de consumo. Segundo o IBGE, neste último segmento, a atividade de duráveis caiu 3,4% ante 2011, enquanto que a de semiduráveis e não duráveis recuou 0,3%.

O mau desempenho da indústria brasileira veio mesmo com a série de medidas de estímulos do governo em 2012, que foram desde desonerações fiscais para consumo e produção à queda da Selic para a mínima histórica de 7,25% ao ano.
(...)

Fabiana Ribeiro/O Globo/ com Reuters