"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 15, 2013

brasil maravilha sem "MARQUETINGUE" ! Preço da cesta básica sobe acima da inflação em 2012


O valor da cesta básica em São Paulo teve alta de 8,64% em 2012 ante 2011, indica pesquisa da Fundação Procon-SP divulgada nesta terça-feira, 15. A variação ficou acima do índice oficial de preços, o IPCA, que fechou o ano com alta de 5,84%

De acordo com o levantamento, o preço médio do grupo de 31 produtos que compõem a cesta aumentou de R$ 347,26, em 27 de dezembro de 2011, para R$ 377,26, em 28 de dezembro de 2012.

Entre os três grupos de produtos que compõem a cesta, alimentação teve o maior aumento de preços no período, 9,22%. Higiene pessoal subiu 8,78% e limpeza cresceu 3,59%.

Dos 31 produtos que compõem a cesta, 24 apresentaram alta e sete tiveram os preços reduzidos ao longo do ano. As maiores altas foram da batata (62,42%), cebola (59,76%), 
arroz (43,73%), 
alho (42,18%) e feijão carioquinha (27,66%).

 As maiores quedas foram da carne de primeira (-11,05%), 
açúcar refinado (-9,84%),
carne de segunda sem osso (-3,83%), 
água sanitária cândida (-3,13%) e biscoito maisena (-2,26%).

Dezembro

Na comparação entre dezembro e novembro do ano passado, o preço da cesta aumentou 1,34%. De acordo com o levantamento, o preço médio do grupo de produtos que compõem a cesta era de R$ 372,27 no dia 30 de novembro (data base) e passou para R$ 377,26 em 27 de dezembro.

O grupo que registrou o maior aumento foi limpeza, com variação positiva de 2,57% no período. Higiene pessoal e alimentação tiveram altas de 1,27% e 1,21%, respectivamente. Dos 31 produtos pesquisados, 23 apresentaram alta, sete diminuíram de preço e um permaneceu estável.

Entre os produtos que registraram as maiores altas estão macarrão com ovos (7,69%), 
feijão carioquinha (7,42%), 
batata (6,25%), 
cebola (6,07%) e frango resfriado (4,38%). 

As maiores baixas ficaram com carne de segunda sem osso (-3,66%),
 alho (-2,83%), 
papel higiênico fino branco (-2,16%), 
carne de primeira (-1,27%) e óleo de soja (-1,16%).

Cochilando com a inflação

A estabilização da moeda é uma das maiores conquistas da história recente do país, que, ao longo de décadas, conviveu com a chaga da hiperinflação. Infelizmente, nos últimos anos, e na contramão de todo o resto do mundo, o Brasil voltou a flertar perigosamente com o descontrole de preços. 

A experiência ensina: 
com a inflação não se brinca.

Nos últimos dez anos, a inflação brasileira só não superou o centro da meta estipulada pelo Comitê de Política Monetária em três ocasiões: 
2006, 2007 e 2009. 
Em todos os demais exercícios, inclusive o de 2012, os preços subiram acima do planejado - desde 2005, a meta anual é de 4,5%.

No ano passado, o IPCA, que baliza o regime de metas para inflação no país, atingiu 5,84%. A julgar pelas projeções mais recentes, não deve decair deste patamar: segundo a edição do boletim Focus divulgada  ontem pelo Banco Central, o índice deve atingir 5,53% até dezembro. 

Não será surpresa, porém, se a realidade contrariar os prognósticos, para pior.

Para 2014, a previsão também é de novo estouro da meta, com os agentes de mercado trabalhando com a perspectiva de inflação de 5,5% no ano. Se isso se confirmar, Dilma Rousseff terá entrado e saído do governo sem conseguir fazer com que a média geral de preços na economia se comporte de acordo com os objetivos da política oficial.

Isso significa que há, portanto, clara desconfiança dos chamados formadores de preços em relação à consistência da política econômica posta em prática por Brasília. Como a autoridade monetária projeta atingir determinado alvo, mas não se importa quando, de maneira recorrente, erra a mão, sua credibilidade vê-se arranhada.

O quadro inflacionário só não piorou mais porque o governo federal vem adotando uma série de malabarismos para domar os índices. 
Postergou reajustes necessários, como o da gasolina; mudou metodologias de cálculo; atuou arbitrariamente na formação de preços; manipulou tarifas públicas, como as de energia e transportes públicos, como mostra a Folha de S.Paulo hoje.

Sem estes moderadores, a situação já estaria bem mais preocupante.

Quando Dilma assumiu o poder, a inflação vinha em escalada, alimentada pelos deslavados gastos da gestão Lula para excitar a economia e produzir ambiente favorável à eleição da petista. O primeiro remédio adotado pela presidente foi aumentar os juros, para, em seguida, cortá-los a machadadas - redução, diga-se, elogiável.

Mas os preços mal se alteraram: 
altos estavam, altos continuaram.

É corrente entre petistas a tese de que uma inflação mais alta é aceitável a fim de estimular a economia. A formulação é uma das mais furadas da teoria econômica e a experiência da atual gestão está aí para comprovar: 
embora o nível geral de preços tenha se mantido em alta no país, o crescimento econômico mergulhou à pior média em 20 anos, de 1,8% anual.

Com isso, o Brasil de Dilma tornou-se uma jabuticaba mundial: cresce pouco, mas convive com uma inflação alta demais para os padrões globais.

Alguns exemplos: 
a Rússia tem uma inflação relativamente próxima à nossa, porém cresceu 2,9% até o terceiro trimestre; 
a China fechou 2012 com inflação de 2,5% e crescimento de 7,4%; 
a Índia terá inflação de 7,24% com expansão de 5,3%; 
e os EUA devem fechar o ano próximo a 2%, com crescimento de 3,1%, conforme levantamento do economista Jason Vieira.

A inflação é uma das manifestações mais salientes da política econômica desequilibrada que a gestão petista põe em prática no país. O mais lamentável é que são justamente os mais pobres os que mais sofrem com a carestia e com o descontrole de preços. 

Preservar a estabilidade da moeda - uma conquista lograda pelos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso - é um valor do qual a sociedade brasileira não abre mão. O governo Dilma não pode cochilar.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Cochilando com a inflação

E NA REPÚBLICA DE TORPE$ : A AUTOMUTILAÇÃO(DA$ NULIDADE$) DO CONGRE$$O



A proximidade da renovação das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, na abertura do ano legislativo a se iniciar em fevereiro, põe em foco - mais uma vez - a esqualidez do Congresso Nacional, que deveria ser a principal instituição política da República.

Expõe também os deploráveis usos e costumes dos seus prováveis dirigentes na segunda metade da atual legislatura, decerto compartilhados por sabe-se lá quantos de seus pares. O definhamento do Congresso, diga-se desde logo, não resulta de terem sido as suas funções úsurpadas pelos dois outros Poderes, o Executivo e o Judiciário.

O Legislativo só tem a si próprio a culpar pela sua consolidada desimportância e a degradação incessante de sua imagem. A instituição parlamentar renunciou, por livre e espontânea vontade, à posição que lhe cabia ocupar na vida política brasileira.

Os seus integrantes de há muito deixaram de ser os formuladores da agenda nacional e os interlocutores por excelência da sociedade, nas suas agruras e aspirações. Possuídos pelo varejo dos seus cálculos de conveniência, prontos a trocar a sua pri-mogenitura na família institucional do País pelos pratos de lentilhas saídos da cozinha do Planalto, deputados e senadores formam uma versão mumificada do vibrante corpo legislativo que deu ao País a Carta de 1988 - avalie-se como se queira o produto de seu trabalho.

Nas democracias autênticas, o Parlamento deve fiscalizar os atos do governo, legislar e debater as questões nacionais. No Brasil, o Congresso não faz nada disso. O seu papel fiscalizador ele mesmo desmoralizou com as suas CPIs de fancaria, criadas a partir de interesses partidários, conduzidas com escandaloso facciosismo pela maioria de turno e encerradas sob acordos espúrios para salvar a pele dos suspeitos de lá e de cá.

Quanto às leis, ora as leis. Se os congressistas se permitem terminar um período dito legislativo sem votar nem ao menos o Orçamento da União para o ano vindouro o projeto mais importante que incumbe ao Parlamento a cada exercício , que dirá de tudo o mais? Propostas de autoria própria nascem, em geral, para constar.

As excelências preferem contrabandear para dentro das medidas provisórias (MPs) do Executivo cláusulas que convêm às clientelas patrocinadoras de suas campanhas -e que não guardam a menor relação com o objeto da MP. O governo, por sua vez, aceita a farsa. De todo modo, se vetar partes do projeto de conversão afinal aprovado, a vida segue - mais de 3 mil vetos, muitos já encanecidos, aguardam apreciação parlamentar.

O debate dos grandes assuntos, por fini, foi abandonado.
O sistema de funcionamento das duas Casas do Congresso desencoraja, na prática, os pronunciamentos e réplicas que mereceríam ocupar o horário nobre de uma sessão. Em conseqüência, o plenário se tornou irrelevante para a imjprensa.

Ao mesmo tempo, Câmara e Senado criaram monumentais aparatos multiniídia de comunicação, que servem para os seus membros, reduzidos muitos à çDndição de vereadores federais, mostrarem serviço às bases e pteparairefti a sua reeleição. A regra não escrita é simples os representantes do povo pervertem em privilégios as prerrogativas que se conferiram a pretexto de atender os seus representados.

Não há perigo de melhorar.

O favorito para presidir a Câmara é o atual líder do PMDB, Henrique Alves, na Casa há 42 anos. O Ministério Público o açusà de enriquecimento ilícito. Êmáoo2, a sua ex-mulher informou què ele tinha US$ 15 milhões em contás não declaradas no exterior. Naqüele ano, o seu patrimônio dèdarado èra de R$ 1,2 milhão. Em 2010, somou R$ 5,5 milhões. Segundo a Fôlha de S.Paulo, dinheiro de emendas parlamentares de sua autoria e de um órgão federal por ele controlado betieficiou a empresa de um de seus.âssessores.

já o Senado voltará a ser presidido pelo também peemedebista Renan Calheiros. 2007, acusado de ter despesas pessoais pagas pelo lobista. de uma empreiteira, renunciou ao cargo para escapar (por pouco) à cassação do mandato. Há inquérito sobre o caso no Supremo Tribunal Federal, onde Calheiros é alvo de mais díms investigações. No Congresso, em suma, tudo que pode dar errado dá errado.

O Estado de S. Paulo

E PRO BRASIL REAL... ÓÓÓ "PROSCEÍIIS" ! Inflação faz brasileiro cortar até alimentos


O governo terá que contar com a sorte para que a inflação não fure o teto da meta deste ano, de 6,5%. A maioria dos economistas espera um primeiro trimestre de preços sob pressão, principalmente os dos alimentos. 

E como ninguém acredita que o Banco Central mexerá na taxa básica de juros (Selic) tão cedo — o indicador deverá permanecer em 7,25% em 2013 — para não prejudicar a retomada do crescimento, qualquer evento extraordinário pode provocar uma disparada no custo de vida. 

Na avaliação da economista Tatiana Pinheiro, do Banco Santander, a inflação deste ano ficará em ao menos 6%. Para ela, não haverá alívio no valor dos alimentos a curto prazo, sobretudo porque tudo dependerá de um fator imponderável, o clima, que afetará, além dos produtos agrícolas, o frágil sistema de eletricidade do país. 

Para piorar, a maior seca dos últimos 50 anos nos Estados Unidos continua a fazer estragos. Ou seja, há a possibilidade de eventos externos e domésticos elevarem os preços dos alimentos para muito além do desejável. O que Tatiana vê nas projeções dos gráficos do computador, a dona de casa Maria Eunice Oliveira, 32 anos, já está sentido no orçamento doméstico. 

Com renda familiar mensal de R$ 700 e nove bocas para alimentar, manter o mínimo de bem-estar da família tem sido uma tarefa difícil, tamanha é a carestia nos supermercados. 

“Tivemos que diminuir a quantidade das compras, porque não temos como pagar tudo. Hoje, com R$ 300, R$ 400, não dá mais para levar nem o necessário. E olha que isso é quase a metade de tudo o que ganhamos”, reclamou. Além do marido, Edilson Santos de Oliveira, 42, que é caseiro, dos três filhos e do irmão, Jail Gonçalves de Brito, 44, que está desempregado, Eunice alimenta cunhadas e sobrinhos, que vêm de longe para trabalhar e estudar. 

“Está muito difícil dar o que comer para todo mundo. A cada semana que vou ao supermercado, tudo está mais caro”, assinalou. Apenas para comprar um pacote de cinco quilos de arroz, um quilo de feijão, um litro de leite, um quilo de tomate, uma lata de óleo e um quilo da carne mais barata, precisa desembolsar mais de R$ 50. O problema é que esses produtos duram, no máximo, quatro dias, assim mesmo, com muito racionamento. 

Repasses

Responsável pelo mercado Dona de Casa, no Paranoá, Morais Alves disse que a alta de preços está assustando a todos. “Os alimentos já chegam às distribuidoras com preços bem elevados. Os reajustes vêm desde o meio do ano passado. Está impossível para nós não repassar os aumentos para a clientela”, frisou. 

A faxineira Maria José Rodrigues, 51, notou os reajustes. Ela contou que gasta a maior parte do salário no supermercado, com comida. “Nos últimos meses, só levo para casa o básico”, ressaltou. Além das despesas com alimentação, Maria sente o aumento dos medicamentos. 

“De uns três meses para cá, deu para ver uma diferença de até R$30 em alguns remédios. Às vezes, abro mão de cuidar da minha saúde para não deixar de comer”, afirmou. A situação não é muito diferente na casa da comerciante Irani Oliveira da Silva, 42. “Estou cortando uma série de produtos da minha lista de supermercado. Tomate, por exemplo, não compro mais, pois está custando até R$ 9 o quilo. Iogurte e suco, só das marcas mais baratas. 

Tudo ficou muito caro de uns três meses para cá: 
óleo, arroz, carne, feijão. Ela lembrou que, há um ano, gastava cerca de R$ 350 com a compra mensal de alimentos. Hoje, desembolsa, no mínimo, R$ 700. Diante desse quadro, está difícil para os consumidores entenderem a tranquilidade do governo quando se refere à inflação.

Pelos dados oficiais, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,84%, com os alimentos subindo quase o dobro. Segundo o Banco Central, apesar de pressionados no primeiro trimestre deste ano, os preços vão ceder ao longo de 2013, fechando em 4,7%. 

“Sinceramente, não acredito nesses números. Para mim, a inflação real é a que encontro nas gôndolas do supermercado. E ela está muito alta, subindo todos os meses”, disse o marceneiro José Antunes, 34. 

O economista Eduardo Velho, da Planner Corretora, reconhece o       descontentamento dos consumidores. E avisou que, com a carestia dos alimentos e a alta dos preços dos serviços e da educação, a inflação ficará, nos próximos meses, bem acima do centro da meta, de 4,5%, perseguida pelo Banco Central. Nas suas contas, somente na primeira quinzena de janeiro, o reajuste médio dos alimentos foi superior a 2,5%.

 Não à toa, Sílvio Campos Neto, economista da Consultoria Tendências, mostra preocupação com os fatores de risco que podem elevar o IPCA nos próximos meses.

Além da retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), para 3,2% no ano, haverá reajustes nas tarifas de ônibus urbanos e nos combustíveis, e o retorno do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros e eletrodomésticos, que estavam zerados. “O sinal é de alerta”, disse. 


Sofrimento para idosos
Os produtos de consumo básicos pesaram mais no bolso dos idosos. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3I), as famílias constituídas por pessoas com idade superior a 60 anos enfrentaram alta de 5,84% em 2012, taxa maior do que a inflação dos demais brasileiros (5,74%). Somente no quarto trimestre do ano passado, o indicador medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) computou aumento de 1,59%, puxado pelos gastos com transporte, vestuário, habitação, saúde, educação e recreação.


Segundo o vice-presidente da Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Cobap), Moacir Meireles, entre os aposentados, o que mais pesa no bolso são os gastos com alimentação e medicamentos. “O segurado da Previdência Social não tem condições de bancar o lazer, vive para comer e comprar remédios, e ainda fica devendo todo mês. Infelizmente, quanto mais idade, mais despesas”, afirmou.

VÂNIA CRISTINO e PRISCILLA OLIVEIRA Correio Braziliense 

brasil SEGUE "MUDANDO" : Déficit comercial do Brasil com países ricos é recorde, um buraco de cerca de US$ 14,7 bilhões.

O Brasil teve, em 2012, seu pior saldo comercial com os países ricos em mais de um quarto de século. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além de informações de governos estrangeiros, apontam que o déficit comercial do Brasil com as potências do G-7 atingiu um recorde no ano passado, somando um buraco de cerca de US$ 14,7 bilhões.

Pela documentação do governo brasileiro, o resultado não encontra equivalente desde 1989, pelo menos. Balanças comerciais da Alemanha, Reino Unido e França apontam que o déficit não chega a esse valor desde 1987. O G-7 reúne as maiores economias industrializadas do mundo - EUA, Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Itália e Japão. Se politicamente o grupo perdeu força diante da emergência da China e dos demais Brics, comercialmente esses países ainda dominam cerca de 50% do comércio mundial.

Com o conjunto de países ricos - o que inclui as 30 economias da OCDE -, o déficit chegou a US$ 12,9 bilhões, numa corrente de comércio de US$ 209 bilhões.

No ano, as vendas brasileiras à Europa caíram 7%, ante um aumento das exportações do bloco ao mercado nacional de 2%. O resultado foi a queda do superávit do Brasil com a região, passando de um saldo positivo de US$ 10,8 bilhões em 2007 para apenas US$ 1,1 bilhão em 2012. 
 
JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE
 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo