"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 31, 2011

TESOURO NACIONAL : PERDA DE R$ 102 bi(RISCOS FISCAIS) NA JUSTIÇA.

O Tesouro Nacional administra um estoque de R$ 102 bilhões em dívidas que devem ser reconhecidas ao longo dos próximos anos.

Essas operações fazem parte da lista de "riscos fiscais" do governo, onde são contabilizadas despesas potenciais que podem impactar o orçamento federal.

As ações na Justiça são os elementos que representam maior risco de despesas inesperadas para os cofres públicos.
Como mostrou ontem o Estado, as principais questões que aguardam decisão dos tribunais podem gerar, no extremo, uma perda de mais de R$ 390 bilhões para a União.

Pelo último dado disponível, o Tesouro pretende emitir R$ 35 bilhões em títulos públicos, entre 2011 e 2013, penúltimo ano do mandato da presidente Dilma Rousseff, para quitar parte das dívidas que deverão ser reconhecidas ao longo desse período.

Procurado na terça-feira passada para dar mais detalhes sobre os critérios de reconhecimento das dívidas e seus impactos sobre as contas públicas, o Tesouro informou, no início da noite de sexta-feira, que não teria como responder ao pedido.

As ações contra as empresas estatais também estão incluídas na lista de monitoramento do governo. Somente neste ano, as demandas judiciais contra essas companhias devem gerar um gasto de R$ 1,86 bilhão, de acordo com previsão feita pelo Departamento de Controle das Empresas Estatais (DEST), incluída em um dos anexos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

As discussões trabalhistas somam R$ 717,2 milhões e em sua maioria representam reivindicações sobre atualização salarial ou recomposição de perdas provocadas por planos econômicos, como Bresser (1987) e Real (1994).

No caso das ações tributárias,. movidas por Estados e municípios que reclamam o não pagamento de impostos, a previsão de gastos para 2011 é de R$ 26,6 milhões.

Existem ainda algumas ações na Justiça discutindo supostas irregularidades na cobrança de impostos em que o governo nem sequer tem estimativas sobre possíveis perdas.

Mas técnicos que acompanham os processos reconhecem que os valores podem ser bem altos.

Renato Andrade O Estado de S. Paulo

DESEMPENHO E FLUXO/BOLSA DE VALORES : DESCONFIANÇA DE ESTRANGEIRO FAZ FLUXO FICAR NEGATIVO.

O mercado brasileiro piorou bem nos últimos dias e pegou de surpresa os investidores que se animaram com a recuperação logo nos primeiros dias do ano.

Depois de alcançar os 71.632 pontos no dia 12, o Índice Bovespa veio caindo, caindo, até fechar na sexta-feira aos 66.697 pontos, a menor pontuação desde 9 de setembro do ano passado, quando encerrou aos 66.624 pontos.

Está longe de ser coincidência o fluxo de estrangeiro diário na bolsa ter virado negativo a partir do dia 13, juntamente com a piora do cenário.
Ou seja, a fuga do investidor internacional foi o grande causador do mau humor do mercado.

Entre os dias 18 e 24, o saldo líquido (compras menos vendas) de estrangeiros na Bovespa foi negativo em R$ 750 milhões.
No mês, até o dia 25, o saldo ainda é positivo em R$ 1,3 bilhão. No entanto, no auge de aplicação, até o dia 12, esse saldo chegou a ser positivo em R$ 2,5 bilhões.

A bolsa brasileira não está sozinha nessa piora tanto de desempenho quanto de fluxo.
Boa parte dos mercados emergentes registra queda neste ano.
No Brasil, o Ibovespa cai 3,76%, enquanto outras bolsas importantes, como a da China, cai 8,26% e a da Índia, 10,30%.

No mesmo período, o índice Morgan Stanley Capital International (MSCI) Brasil cai 4,73% ante uma queda de 2,18% do MSCI dos emergentes como um todo.

O fluxo corrobora a deterioração dos emergentes.

Na última semana, houve uma grande saída de recursos desses mercados. Segundo o sócio da Cultinvest Asset Management Walter Mendes, boa parte desse dinheiro migrou para os EUA, a fim de capturar os ganhos da recuperação americana.

"Entre as empresas do índice Standard & Poor"s (S&P-500) e que já divulgaram os resultados do quarto trimestre, houve um crescimento de lucro de 25,5%, algo bastante bom para uma economia que ainda se encontra em recuperação".

Inflação e atuação do BC desagradam os investidores

Em alguns desses países emergentes, o investidor estrangeiro saiu exatamente para colocar no bolso os ganhos que teve em 2010.
É o caso de Chile, Peru e México.

No entanto, nem o Brasil e nem a China fazem parte desse grupo, já que a bolsa brasileira subiu apenas 1,04% no ano passado e a chinesa caiu 14%.

O motivo da fuga desses dois mercados é a mesma:
a volta da inflação.

No caso do Brasil, existe um agravante.
Há uma percepção entre os investidores de que, apesar do início do aperto monetário, o governo está atrasado no controle dos preços.

"Essa postura é malvista pelos investidores porque, quanto mais atrasado, maior precisa ser a dose do remédio", diz Mendes.

Muito mais do que o tamanho da alta dos juros, a questão é o Banco Central agir na hora certa, o que parece que não ocorreu, lembra o gestor.

Apesar dos lucros crescentes das empresas brasileiras e o fato da bolsa estar barata, Mendes acredita que o estrangeiro só se sentirá mais confortável para investir aqui quando perceber um esforço fiscal do governo para conter a inflação.

Resta saber quando e se isso vai ocorrer.

Daniele Camba Valor Econômico

DINHEIRO PÚBLICO : SUPERFATURAMENTO DE 1.380%



Os hospitais universitários, mantidos pelo Ministério da Educação (MEC), compraram, ao longo de 2010, insumos e medicamentos com valores superfaturados em quase 1.400%.
A aquisição não levou em conta o banco de dados elaborado pelo próprio governo para padronizar preços mínimos e máximos na área de saúde.


Dados das compras registradas no Portal da Transparência do governo federal comparados ao Banco de Preços em Saúde (BPS), mantido pelo Ministério da Saúde, mostram situações abusivas, como a constatada no hospital da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A instituição pagou R$ 7,70 por comprimido de cloreto de potássio, usado para fazer soro fisiológico, quando o BPS estabelece R$ 0,52 como preço máximo para esse produto. No Distrito Federal, por exemplo, as compras foram registradas a R$ 0,35 por comprimido.

Levando-se em conta o valor máximo pago por uma instituição pública, o superfaturamento na UFSC é de 1.380%.


O hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também teve compras com valores bem acima dos preços sugeridos pelo próprio governo.
A instituição adquiriu 400 ampolas de fitomenadiona, mais conhecida como vitamina K1, com preço 147% superior ao máximo pago pelo governo.
Cada ampola saiu a R$ 2,47, num total de R$ 988.


Os preços variam, de acordo com o BPS, de R$ 0,31 a R$ 1, no máximo.


O Correio encontrou casos de valores com sobrepreço em sete instituições mantidas por universidades federais em Juiz de Fora, no Rio de Janeiro, em Niterói (RJ), em Alagoas, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul e em Santa Catarina.

A Controladoria-Geral da União utiliza o BPS como referência para analisar as compras governamentais.
O banco de dados é um sistema on-line que disponibiliza preços de medicamentos e produtos para a saúde adquiridos por instituições públicas e privadas.

A proposta do BPS é divulgar as informações sobre os preços para auxiliar as instituições na gestão de seus recursos financeiros.


O superfaturamento vai na contramão do que prega o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Na primeira reunião ministerial do governo da presidente Dilma Rousseff, ele citou o programa de compras dos hospitais universitários como exemplo de economia para os cofres públicos.


O ministério alegou que, desde o ano passado, trabalha na implementação de um sistema centralizado de compras por pregão no âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a aquisição de medicamentos e insumos.

Até o momento, foram homologadas quatro licitações na modalidade pregão, com o objetivo de registro de preço, somando-se 184 tipos de medicamentos e insumos. A economia conseguida pela ação é estimada em R$ 54,6 milhões”, diz a pasta em nota.

Estatal

No fim do ano passado, o governo criou uma estatal para gerenciar os hospitais universitários do país.
Denominada de Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), a empresa, que não tem previsão para começar a operar, tem como responsabilidade prestar serviços de assistência e fornecer funcionários.
Segundo o Ministério da Educação, são 46 hospitais, vinculados a 32 universidades federais.


Tiago Pariz Correio Braziliense

ÉBRIO E A GERENTE DE NADA E COISA NENHUMA - A FRAUDE : "PARA O BRASIL CONTINUAR MUDANDO" . O REAL : "PARA O BRASIL CONTINUAR CALOTEANDO".

Atrasos herdados da administração anterior(??? não existe "anterior") e a necessidade de cortar investimentos para equilibrar as contas do governo ameaçam algumas das principais promessas da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.

Manter em dia o cronograma de realizações significa construir, só neste ano, 3.288 quadras esportivas em escolas, 1.695 creches, 723 postos de policiamento comunitário, 2.174 Unidades Básicas de Saúde e 125 Unidades de Pronto Atendimento, além de centenas de milhares de moradias subsidiadas para a população de baixa renda.

As metas constam do planejamento oficial que embasou a elaboração do Orçamento deste ano - até hoje não sancionado pelo Planalto, o que reduz a virtualmente zero a possibilidade de liberar dinheiro público para novos projetos.

Fora os compromissos de apelo popular mais imediato, há ainda R$ 7 bilhões destinados a novas obras em rodovias, ferrovias, portos, irrigação e saneamento, igualmente incluídas na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, batizada de PAC 2.

Completar um mês sem iniciar investimentos é usual para um começo de administração, mesmo no caso de um governo de continuidade. A equipe econômica, porém, já prepara o terreno para uma demora maior.

É preciso combinar dois objetivos:
o fiscal - bloquear despesas e elevar os recursos para o abatimento da dívida pública, desde 2009 abaixo do prometido -
e o gerencial - encerrar a lista de obras e projetos prioritários inacabados, grande parte deles coordenados pela própria Dilma nos tempos de ministra-chefe da Casa Civil.


Em um cenário de recursos escassos, as obras já em curso ganham primazia, como já indicaram a Fazenda e o Planejamento. Mais delicado politicamente seria citar pelo nome os candidatos a serem preteridos.

O exemplo de maiores proporções é o da segunda etapa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que pretende viabilizar a construção e a aquisição de 2 milhões de casas e apartamentos até 2014.

Há R$ 12,7 bilhões autorizados no Orçamento de 2011 para a iniciativa, de longe o maior volume destinado a um programa de caráter não permanente nem obrigatório.

Mas, ainda que escape dos cortes a serem anunciados até março, a verba terá de acomodar também R$ 9,5 bilhões em despesas que ficaram por ser executadas da primeira etapa do Minha Casa - na qual as moradias efetivamente concluídas não chegaram a um quarto do 1 milhão contratado no papel.

O mesmo acontece com as novas Unidades de Pronto Atendimento, os prontos-socorros 24 horas que estrelaram a plataforma petista para a saúde.
Os recursos reservados para iniciar as 500 UPAs programadas até 2014 terão de disputar espaço com a conclusão das outras 500 que deveriam ter sido entregues até 2010.
Pelos dados do Ministério da Saúde, apenas 91 UPAs estavam em funcionamento até o início de dezembro.

Sintomaticamente, a bancada governista no Congresso ajudou a promover, sem alarde, um corte de 15% nos recursos para as UPAs e a construção de postos UBS (Unidades Básicas de Saúde) durante a tramitação do projeto de lei orçamentária.

Maior ainda, de quase 35%, foi a redução da verba para a construção e adequação de quadras esportivas nas escolas de ensino médio, ação também classificada como prioritária, incluída no PAC 2 e repetida na campanha eleitoral.

Outro complicador é que todas essas metas - incluindo a construção de creches e de postos de policiamento - dependem da participação de governos estaduais ou prefeituras para elaboração de projetos, cessão de terrenos e custeio das unidades.

Gustavo Patú/Folha

janeiro 30, 2011

AOS JOVENS; AOS FALSEADORES DA VERDADE

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31/03/64 − FOLHA DA TARDE − (Do editorial, A GRANDE AMEAÇA) "...cuja subversão além de bloquear os dispositivos de segurança de todo o hemisfério , lançaria nas garras do totalitarismo vermelho, a maior população latina do mundo..."

31/03/64 − CORREIO DA MANHÃ − (Do editorial, BASTA!) "O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!"

31/03/64 − JORNAL DO BRASIL − "Quem quisesse preparar um Brasil nitidamente comunista não agiria de maneira tão fulminante quanto a do Sr. João Goulart a partir do comício de 13 de março."

1o/04/64 − CORREIO DA MANHÃ − (Do editorial, FORA!) "Só há uma coisa a dizer ao Sr. João Goulart: Saia!"

1o/04/64 − ESTADO DE SÃO PAULO − (SÃO PAULO REPETE 32) "Minas desta vez está conosco"... "dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições."

1o/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade"... "restabelecer a legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem a disciplina e a hierarquia militares". A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas."

02/04/64 − O GLOBO − a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do am“Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada"... "atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso... as Forças Armadas chamaram a siargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal."

02/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Brizola nega renúncia de Goulart e prega ocupação de quartéis por sargentos". "Paulistas jogam papel e cantam Hino na queda do Presidente Goulart."

02/04/64 − CORREIO DA MANHÃ − "Lacerda anuncia volta do país à democracia."

05/04/64 — O GLOBO — "A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista."

05/04/64 − O ESTADO DE MINAS − "Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos." "Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria."

06/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Pontes de Miranda diz que Forças Armadas violaram a constituição para salvá-la."

09/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Congresso concorda em aprovar Ato Institucional".

10/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Partidos asseguram a eleição do General Castelo Branco."

16/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Rio festeja a posse de Castelo."

18/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Castelo garante o funcionamento da Justiça."

21/04/64 − JORNAL DO BRASIL − "Castelo diminui nível de aumento aos militares. Corte propõe aumento aos militares com 50% menos do que tabela anterior."

WENCESLAU MALTA

Cel. Art. Ref

CORONEL MALTA.

VAI NOS FAZER FALTA. VOCÊ PARTIU E DEIXOU SAUDADES. DEVE SE ENCONTRAR À DIREITA DO PAI.

O GRUPO ESTÁ LHE PRESTANDO UMA HOMENAGEM. ESTAMOS REPASSANDO UM DOCUMENTO SEU. O AMIGO QUERENDO SALVAR A NOSSA JUVENTUDADE, QUE ESTÁ SENDO ENGANADA.

VOCÊ LUTAVA PELA VERDADE E AÍ TEMOS AVERDADE.

GRUPO GUARARAPES

Doc nº 34 -2011

janeiro 29, 2011

"SÓ FALSEANDO A CONTABILIDADE É POSSÍVEL IRONIZAR". ESTE GROTESCO "MINISTRO DA FAZENDA" VEZEIRO DA CONTABILIDADE CRIATIVA SUBVERSIVA, UM ENGANADOR.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiReOwY2qQc_xEQxPUFBBdGMrXRSJq4btmwK8qv1J8LdwSx3pY3r0g-Dw8qEVDjpekMnwQTaSveIrkYWkWEbP1aWAumUEJoJ9OOvM1WVjplOtsm5jZFAedKJ8oWioWV8p75gJced2ow4_mG/s320/guido_mantega.jpg.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar os Resultados do Governo Central, ironizou declarações de membros do FMI que, numa conferência de imprensa, falando de um relatório divulgado em novembro do ano passado, reconheceram que talvez tenham sido muito otimistas em relação às finanças públicas do Brasil.

No entanto, quando se analisam os resultados de 2010, chega-se à conclusão de que a situação, num ano de eleição, se deteriorou em relação a 2009, desde que se deduza do resultado uma receita muito duvidosa decorrente da cessão onerosa de uma área do pré-sal, com um petróleo que ainda não foi extraído...

O FMI considera que foi talvez excessivamente otimista ao prever no seu relatório que o Brasil teria um déficit nominal de apenas 1,7% do PIB, em 2010, e de 1,2%, em 2011.

Os dados do setor público serão divulgados somente na segunda-feira, mas certamente vão comprovar que, excluindo os truques contábeis utilizados pelo Tesouro, a análise do FMI se justifica.

As contas do Tesouro, que incluem governo central, INSS e Banco Central, mostram que o governo só conseguiu apresentar um superávit primário, cujo objetivo é pagar parte dos juros da dívida, contando com uma receita imaginária.

Deduzida essa, o resultado primário cai de R$ 78,963 bilhões para R$ 4,156 bilhões, quando, no ano anterior, tinha sido de R$ 39,438 bilhões - e isso apesar do forte aumento das receitas, de 14,3% em termos reais, para o qual o INSS deu contribuição importante, com receita 16,4% maior.

Num clima de euforia, as despesas do governo central aumentaram, em relação ao PIB (que acusou um forte crescimento), de 14,9% para 22,9%.

Segundo os dados divulgados, os gastos com investimentos do governo federal totalizaram, em 2010, R$ 47,1 bilhões, com aumento de 38,0% em relação ao ano anterior, e, utilizando um novo truque contábil, o governo poderá abater das despesas parte desses investimentos, para atingir a meta fixada na Lei Orçamentária.

A Previdência Social apresenta um déficit nominal de R$ 42,9 bilhões que afeta o resultado final do governo central.

O ministro da Fazenda parece esquecer que as despesas que figuram nos dados divulgados pelo Tesouro não incluem os juros pagos, dando a impressão de que as receitas são muito superiores a elas, e que o Tesouro apresenta um superávit nominal.

A publicação das contas públicas na segunda-feira deverá retirar essa ilusão e mostrará que só falseando a contabilidade é possível ironizar a apreensão dos economistas do FMI.

O Estado de S.Paulo

janeiro 28, 2011

A PRESIDENTE/GERENTE ADMINISTRADORA(EXTRAORDINÁRIA) E SEU GOVERNO QUIMÉRICO : IR EXPÕE FALTA DE SINTONIA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou ontem a correção das faixas salariais do Imposto de Renda este ano. A medida chegou a ser discutida pelo chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, com as centrais sindicais.

Divergência entre Mantega e Gilberto Carvalho sobre a atualização da tabela do Imposto de Renda acirra ânimos entre Executivo e centrais sindicais e é novo exemplo de que os discursos no primeiro escalão estão longe da afinação ideal

O governo está tendo dificuldade em encontrar um discurso afinado nas discussões sobre os reajustes do salário mínimo e da tabela do Imposto de Renda.

Ainda que a presidente Dilma Rousseff tenha enfatizado na primeira reunião de seu mandato a importância de unificar declarações na Esplanada, o mais comum tem sido ver ministros com opiniões divergentes, detalhes de negociações confirmados por uns e descartados por outros e vaivém nas posições.


Depois de voltar de um período de 10 dias de férias, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que esteja em estudo a correção das faixas salariais da tabela do IR. Assim, desautorizou o ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, que disse haver uma tendência pelo reajuste de 4,5% — o mesmo aplicado nos últimos quatro anos.

Ao ser indagado sobre a possibilidade da correção da tabela, o ministro disse:
Isso não está sendo estudado”.
Apesar da negativa, o tema foi discutido na reunião de quarta-feira entre o governo e seis centrais sindicais. Mantega foi representado no encontro pelo secretário executivo do ministério, Nelson Barbosa.

As declarações conflitantes de Mantega e Gilberto Carvalho mostram, mais uma vez, que o padrão de discurso que Dilma Rousseff cobrou dos ministros não se aplica à vida prática.
A novela do salário mínimo é outro sintoma disso.


Veja como é atualmente e como ficará a tabela, caso a proposta do governo seja mantida.

Tabela atual

Até R$ 1.499,15 - Isento
De R$ 1.499,16 até R$ 2.246,75 - 7,5 %
De R$ 2.246,76 até R$ 2.995,70 - 15,0%
De R$ 2.995,71 até R$ 3.743,19 - 22,5%
Acima de R$ 3.743,19 - 27,5%

Corrigida em 4,5%

Faixas salariais - Alíquota

Até R$ 1.566,61 - Isento
De R$ 1.566,62 até R$ 2.347,85 - 7,5%
De R$ 2.347,86 até R$ 3.130,50 - 15%
De R$ 3.130,51 até R$ 3.911,63 - 22,5%
Acima de R$ 3.911,63 - 27,5%

Tiago Pariz,Gabriel Caprioli Correio Braziliense
CONSENSO, ARTIGO RARO NA ESPLANADA

IINCÊNDIO PARALISA PLATAFORMA CHERNE II DA PETROBRAS.


A plataforma Cherne II, na Bacia de Campos, está com a produção paralisada desde o último dia 19, quando um defeito numa bomba de transferência de petróleo provocou um incêndio de grandes proporções, segundo apurou o GLOBO.

As labaredas atingiram as válvulas de segurança dos separadores de produção.
O fogo começou por volta das 22h daquele dia. O plano de emergência da Bacia de Campos foi acionado, mas as chamas foram debeladas meia hora depois pela brigada de incêndio da plataforma, que foi instalada em 1983, a 120 quilômetros do litoral de Macaé.

O fogo destruiu cabos elétricos e de instrumentação da plataforma.
Barcos de socorro da Petrobras se aproximaram da Cherne II, mas não chegaram a atuar contra o fogo.
Nenhum trabalhador foi ferido e não houve abandono do local.

A Petrobras comunicou o acidente à Capitania dos Portos em Macaé no dia seguinte. Peritos da Marinha também foram acionados no dia posterior ao incêndio para inspecionar a Cherne II.
Eles não autorizaram a retomada da produção até que o material destruído, sobretudo na parte elétrica, e os equipamentos de segurança sejam recuperados.

Os dois inspetores que fizeram o inventário constataram que o fogo atingiu "duas bombas de transferência de petróleo e parte dos cabos de energia elétrica".

O diretor do Departamento de Saúde e Segurança do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), Vitor Carvalho, disse que se surpreendeu com o tempo que a Petrobras levou para apagar o incêndio.
Para ele, trata-se de "um tempo considerável", já que a Cherne II tem 160 funcionários.

A Marinha esclareceu que não houve poluição ambiental e que foi instaurado inquérito administrativo sobre Acidentes e Fatos de Navegação, que deve ser concluído em 90 dias.

Já a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que vai investigar as causas do acidente e que, pelo termo de compromisso de segurança operacional assinado pela Petrobras, uma inspeção na Cherne II ocorrerá em junho.

Em julho, uma explosão sem feridos na P-33, na Bacia de Campos, levou o Sindipetro NF a denunciar "más condições de trabalho".
A Superintendência Regional do Trabalho fez uma inspeção e interditou filtros das unidades de compressão de gás da plataforma.

Em agosto, foi a vez de Marinha e ANP inspecionarem a P-33, a pedido da Delegacia Regional do Trabalho. Na ocasião, O GLOBO teve acesso a fotografias revelando o mau estado de conservação dos equipamentos.

A inspeção registrou 11 situações de risco na P-33 e cinco autos de infração contra a estatal. Segundo o sindicato, as condições na P-31 e na P-35 também seriam precárias.

Paulo Roberto Araújo, Ramona Ordoñez, Daniela Amorim e Emanuel Alencar
O Globo

"PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO"(II) : INVISIBILIDADE VERDE-AMARELA.

DAVOS.
O Brasil está quase invisível este ano no Fórum Econômico de Davos, o mais influente encontro de líderes políticos e empresariais do mundo - justo quando a cotação do país está altíssima.

Do Bric (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China), só se vê indianos e chineses.

A Índia trouxe uma delegação de mais de cem pessoas, na maioria empresários. E a China veio com mais de 200 pessoas e uma tropa de cozinheiros, que ontem deu um show gratuito de culinária.

Os dois países têm anúncios em ônibus e cartazes por toda a cidade.

Já a delegação brasileira compunha-se de cinco pessoas do governo, incluindo José Sergio Gabrielli, da Petrobras, e quatro empresários.

- É preciso haver mais vozes. Há uma demanda pelo Brasil muito grande. As pessoas querem saber qual vai ser o rumo e como operar e abrir empresas no Brasil. Temos importância similar a Índia e China - disse Ricardo Villela Marino, diretor-executivo do Banco Itaú.

Ele defende participação maior do empresariado brasileiro. Já o presidente da Embraer, Frederico Curado, acha que não dá para julgar o Brasil pela participação em Davos.

- Este não é o único fórum mundial para aparecer. E o governo assumiu há duas semanas.
Davos tem valor, senão estaríamos aqui.
Mas não estar não significa não estar voltado para se expor no exterior. (Deborah Berlinck)

O Globo

BELO MONTE DE DESTRUIÇÃO,MISÉRIA,FOME E VIOLÊNCIA PARA A BIODVERSIDADE. PREJUÍZO FINANCEIRO? US$7bi!

Xingu Vivo
Movimento XINGU VIVO - (CLICK NA IMAGEM)

Às vésperas da concessão da licença para Belo Monte, sócios e bancos de fomento receberam um documento que aponta riscos do empreendimento.

O relatório, distribuído pelas ONGs Amigos da Terra e International River, diz que a usina pode gerar prejuízo de até US$7 bilhões.


A cifra consta de estudo citado no relatório e que tem entre os autores o especialista em economia ambiental do Instituto Tecnológico de Aeronáutica Wilson Cabral de Sousa Júnior.

Ele traça dois cenários.
No primeiro, são consideradas premissas oficiais:
investimento de US$12 bilhões (cerca de R$22 bilhões), prazo de cinco anos de construção e preço da energia a R$78 por Megawatt-hora (MWh). Trazendo a obra ao valor presente, a perda seria de US$8 milhões.


No outro cenário, tido como mais realista, o investimento é de US$20 bilhões (R$33 bilhões), o prazo é de dez anos e o custo da energia, de R$65/MWh, pois a oferta de energia deve crescer, reduzindo seu preço.
A perda seria de US$7 bilhões.


Após receber o documento, o BNDES disse adotar(SIC) "critérios rigorosos para concessão de financiamento".
O projeto está em análise técnica no banco.
O consórcio Nova Energia não comentou o estudo.

O Globo

TUDO A VER : ESTATAL FANTASMA NO GOVERNO DA PRESIDENTE/GERENTE EXTRAORDINÁRIA , FRENÉTICA, FANTÁSTICA E ... QUIMÉRICO!

Empresa da Olimpíada 2016 foi criada por MP que caducou em setembro, mas ministério alega que basta nomear presidente para começar trabalhos.

O governo de Dilma Rousseff convive com uma novidade na burocracia oficial:
a estatal fantasma.
A empresa aguarda a nomeação de um presidente e é mais uma peça no quebra-cabeça do loteamento do segundo escalão.
Seu conselho administrativo se reuniu na terça-feira, mas no meio jurídico há controvérsia sobre sua existência ou não.


Trata-se da Empresa Brasileira do Legado Esportivo Brasil 2016, que tem por objetivo elaborar estudos técnicos sobre as obras destinadas à realização da Olimpíada de 2016.
Ela foi criada em maio do ano passado pela Medida Provisória 488, que perdeu a eficácia em setembro do ano passado por não ter sido votada no prazo.

Isso, no entender de juristas, faz com que não tenha mais base legal para existir, pois toda estatal tem de ser criada por lei.

"Se a estatal foi criada por uma MP que caducou por não ter sido objeto de crivo pelo Congresso Nacional, tem irregularidade no cenário", afirmou o ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal.
Ele explicou que o governo não deveria ter criado a estatal por MP, justamente para evitar esse tipo de situação.


"Não se pode ter um contrato precário e efêmero na criação de uma empresa", disse.
"É um instrumental impróprio."

A mesma opinião foi dada por outros dois advogados, que pediram para não ser identificados.

Decreto.

Esse não é, porém, o entendimento do governo.
O Ministério do Esporte, ao qual a estatal é subordinada, informou que ela continua existindo porque atos tomados na vigência de uma MP não podem ser desfeitos.
Enquanto a MP 488 vigorou, foi editado decreto criando a estatal.

A pasta informou ainda que falta a indicação de um presidente, definição aguardada desde o final do ano passado.
Após a indicação, a empresa poderá começar a operar.
A sede será no Rio.
Segundo o ministério, os conselheiros não estão recebendo pagamento pelas reuniões, como é usual nos conselhos das estatais.

A Advocacia-Geral da União (AGU), que tem integrante no conselho da estatal, informou que o funcionamento da Brasil 2016 é regular.
Ela diz que, se a MP não for aprovada no prazo e o Congresso não regular o vácuo, "as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante a vigência conservar-se-ão por ela regidas".

Lu Aiko Otta O Estado de S. Paulo

janeiro 27, 2011

PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO : DETERIORAÇÃO DAS CONTAS FISCAIS VISTAS PELO FMI.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou nesta quinta-feira, em Washington, um relatório em que afirma que a deterioração nas contas fiscais do Brasil “é particularmente brusca” e vai impedir que se alcance a meta de superávit primário.

"Espera-se agora que o governo não alcance sua meta fiscal (superávit primário da ordem de 3% do Produto Interno Bruto, PIB) por ampla margem”, diz a atualização do relatório Fiscal Monitor, que analisa dívidas e déficit global.

No documento, o governo brasileiro sofre críticas por manter uma política fiscal muito relaxada e, diante do excesso de gastos, ser obrigado a recorrer a uma política monetária mais rígida para manter a inflação sob controle, aumentando a taxa básica de juros. Na semana passada, diante da forte pressão inflacionária, o Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 10,75% para 11,25%, interrompendo um período de seis meses de estabilidade.

Déficit

Apesar da maior arrecadação em muitos emergentes, o FMI afirma que receitas maiores foram, na maioria dos casos, usadas para financiar gastos maiores.
Em parte refletindo isso, os balanços fiscais em várias economias chave (especialmente Brasil, China e Índia) foram mais fracos do que o projetado em novembro”, diz o FMI.


Segundo o documento, a arrecadação superou as expectativas em muitas economias emergentes em 2010, refletindo principalmente um crescimento mais forte e preços mais altos das commmodities e, em alguns casos, grandes ingressos extraordinários, como “a venda de concessões de petróleo no Brasil”.
No ano passado, R$ 32 bilhões associados à capitalização da Petrobras foram contabilizados como receita da União.


No relatório, o fundo também revisou para cima as projeções de déficit fiscal brasileiro em relação ao relatório anterior, de novembro, com previsão de 3,1% do PIB neste ano e 3,2% em 2012.

A revisão das projeções para o déficit fiscal brasileiro se deve principalmente a gastos comprometidos no segundo semestre do ano passado e ao fato de que certos ingressos registrados em 2010 não se repetirão.


Fluxo de capitais

Uma das consequências de juros altos, como os adotados no Brasil, é a atração de fluxos de capital, que pode levar à apreciação da moeda e, consequentemente, prejudicar a competitividade das exportações.

Nos mercados emergentes, a afluência de capitais e as condições expansivas de crédito correspondentes podem desencorajar a formação de reservas fiscais suficientes”, diz o FMI.
O Fundo afirma que muitos mercados emergentes devem constituir reservas fiscais maiores, sobretudo diante das entradas de capital, do risco de superaquecimento da economia e da possibilidade de contágio dos países avançados.
Devem resistir às pressões de gastos e economizar os excedentes fiscais em sua totalidade”, diz o relatório.


Economias avançadas

Segundo o relatório, à medida que a economia mundial continua a se recuperar da crise, o desempenho fiscal dos países em 2010 foi levemente melhor do que a projeção anterior, em novembro, mas ainda assim os níveis de dívida em muitas economias avançadas permanecem altos e em crescimento.

O documento cita o caso dos Estados Unidos e do Japão, que adotaram novas medidas de estímulo, atrasando a consolidação prevista no relatório de novembro.
Na Europa, ao contrário, as economias avançadas deverão manter políticas de aperto.


“De modo geral, riscos soberanos permanecem elevados e, em alguns casos, aumentaram desde novembro, ressaltando a necessidade de planos de consolidação de médio prazo mais robustos e específicos”, diz o FMI.

Portal G1

ERRO NA METODOLOGIA? UMA OVA! É CALOTE, OU MELHOR : SOMOS E SEREMOS SEMPRE ROUBADOS.UMA POUCA VERGONHA!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU1Q-Leh2OQYDtroOtGxrwAHiAXVIrMmoXu36FT0Z3GO9Al2g5O4CjPSZgjiCdLycTYCUY1_7rd9ROlz8yAHZzE_FVeKLWWBc25afzZcoiATWOWW-M1Pp0p08JpmN9c3TSXvPBDFBY9wgz/s400/calote.jpg
Por um erro na fórmula de cálculo das contas de eletricidade, as concessionárias de energia elétrica cobraram a mais dos consumidores R$ 7 bilhões no período de 2002 a 2009, como foi reconhecido no ano passado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A fórmula de cálculo da tarifa foi alterada, mas a agência reguladora passou por cima da questão do ressarcimento aos consumidores pelo que pagaram a mais do que deviam ao longo de quase uma década. Nesta semana, reiterando decisão anterior, a diretoria da Aneel negou um pedido de reconsideração feito por três parlamentares, alegando que não houve ilegalidade na cobrança e que as concessionárias seriam descapitalizadas se fosse feito o ressarcimento.

A decisão da diretoria da Aneel foi tomada por unanimidade, o que demonstra uma total falta de compromisso com a defesa dos interesses do consumidor.

O valor a ser devolvido é de fato vultoso, mas a devolução poderia ser feita por meio de uma pequena redução mensal nas contas de luz até que se alcançasse o valor total a ressarcir.
Aventou-se também a constituição de um fundo, para o qual contribuiriam tanto as concessionárias como o governo.
Os recursos depositados seriam utilizados no ressarcimento dos valores pagos a mais pelos consumidores.


A diretoria da Aneel, porém, não buscou uma solução justa.
O diretor Edvaldo Santana afirmou que, se fossem alterados os contratos entre a agência e as concessionárias para corrigir a fórmula de reajuste adotada de 2002 a 2009, as tarifas de energia "poderiam dar um salto".


Fique claro, em primeiro lugar, que não há quebra de contratos quando há um erro em seu cumprimento. Os contratos firmados entre a União e as concessionárias devem ser cumpridos à risca e, se houver equívoco na forma de cálculo da cobrança de tarifas por parte do órgão regulador, há que proceder à devolução do excesso cobrado.

Não fazê-lo é que significa quebra de contrato.


É absurdo também imaginar que, para ressarcir os consumidores, as concessionárias, que já contabilizaram como receita os valores pagos a mais, teriam de aumentar as tarifas mais do que já se prevê em reajustes periódicos.
Ou seja, para devolver ao consumidor o que dele foi cobrado a mais, as distribuidoras cobrariam ainda mais do consumidor...

Insatisfeitos com a decisão da Aneel, que o relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ) classificou de "uma total falta de vergonha", os deputados que defenderam a restituição vão tentar a reparação por decreto legislativo ou por ações no Judiciário.

A questão é complexa, uma vez que sobre as contas de luz pesam tributos ou contribuições federais (PIS/Pasep) e Confins e, principalmente, um imposto estadual (ICMS).

Os governos federal e dos Estados, portanto, também se beneficiaram do erro e deveriam devolver essa parte dos tributos aos contribuintes.

Como a União e a maioria dos Estados veem-se às voltas com problemas fiscais, seria muito difícil, nesse momento, que o poder público se dispusesse a indenizar os contribuintes lesados.

Assim, a arrogância da Aneel e a sovinice tributária dos governos tendem a prevalecer sobre os interesses legítimos dos consumidores.

Para as pessoas físicas e empresas que pagaram elevadas contas de luz - as tarifas brasileiras estão entre as mais altas do mundo -, o dinheiro surripiado por "erro na metodologia" pode ser considerado perdido para sempre.

O Estado de S. Paulo

OLHO VIVO NO DÉFICIT EXTERNO

O Banco Central divulgou o resultado do balanço de pagamentos do país em 2010.
O fato de os investimentos estrangeiros terem sido, surpreendentemente, suficientes para cobrir o rombo nas transações correntes não deve retirar o foco nem as preocupações sobre o déficit recorde registrado.

As contas externas registram as transações comerciais, de serviços e transferências de renda do Brasil com o exterior.
Em 2010, o déficit em conta corrente ficou em US$ 47,5 bilhões, o maior em termos absolutos para a série iniciada em 1947.

Vale frisar: é o mais alto valor em 63 anos.

Entre 2009 e 2010, o rombo saltou de US$ 24,3 bilhões (1,52% do PIB) para US$ 47,5 bilhões (2,28% do PIB).
Ou seja, praticamente dobrou em um ano.
Foi o terceiro déficit seguido.
Neste ano tem mais.

O aumento no déficit de transações correntes deve-se, principalmente, ao fato de o país consumir acima de suas possibilidades de produção - algo que o dólar barato só incentiva:
as importações cresceram 42% no ano passado.
Outro exemplo são os gastos de brasileiros no exterior:
US$ 16,4 bilhões em 2010, o recorde de exportações do ano passado.

As contas externas só não fecharam no vermelho porque no finzinho do ano os chineses fizeram uma megaoperação ao adquirir participação de US$ 7,1 bilhões na petrolífera Repsol Brasil.

Coincidência ou não, também o setor de petróleo dera ao país, com operações fechadas pela Petrobras no apagar das luzes de 2010, o superávit comercial recorde do ano passado.

No total, os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 48,5 bilhões em 2010.
São, porém, cada vez mais concentrados em poucas empresas e setores, destaca O Globo.

Em 2010, o setor de extração de petróleo respondeu por 19% do total de recursos produtivos que entraram no país; produtos químicos, por 14%; e extração de minerais metálicos, por 12,7%.
Um terço das operações envolveram mais de US$ 1 bilhão (em 2009, menos de 6% dos casos tiveram esta característica).

Em geral, os chineses estão por trás destes negócios:
estima-se algo como US$ 17 bilhões, ou um terço dos ingressos para operações de participação no capital, segundo estudo da Sobeet divulgado pelo Valor Econômico.

"O mundo e o Brasil estão ficando um pouco reféns da China", resume Antônio Correa de Lacerda, da PUC-SP.

Além da componente dos investimentos estrangeiros, quem tem permitido que o déficit ainda seja financiável é a balança comercial.
Mas é preciso considerar alguns aspectos - todos declinantes - deste componente.
Neste ano, o superávit comercial deve despencar dos US$ 20,3 bilhões de 2010 para menos da metade, conforme previsões colhidas pelo BC.

A pauta brasileira está cada vez mais concentrada em commodities - tanto que nossa maior exportadora, a Vale, exibe saldo na sua venda de minérios ao exterior maior do que todo o superávit do país.

Hoje, dadas as condições macroeconômicas globais, a maior preocupação não é com o tamanho do déficit em conta corrente em si, mas com a velocidade do aumento.

Para 2011, o prognóstico é de um rombo externo ainda maior, atingindo US$ 67 bilhões ou 3% do PIB. (Nesta base, o pior resultado continua a ser o de 2001: 4,19% do PIB.)

Desta vez, porém, não se deve esperar que os investimentos estrangeiros cubram o rombo:
a estimativa é de ingresso de apenas US$ 40 bilhões.
Restará ao governo Dilma fazer a lição de casa e esfriar o consumo, segurando as despesas públicas.

Fonte: ITV

QUEM DÁ MAIS DINHEIROOOO? PANAMERICANO TEM ROMBO MAIOR QUE O ANUNCIADO.



Fraude contábil descoberta em setembro provocou prejuízo maior do que se esperava; valor deve ser anunciado na segunda-feira

A nova administração do Panamericano descobriu que o rombo na instituição controlada pelo Grupo Silvio Santos é maior do que os R$ 2,5 bilhões estimados inicialmente pelo Banco Central (BC) no ano passado. Por isso, o banco precisará de uma nova injeção de dinheiro.

Uma das alternativas em estudo é um novo empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que já cobriu o buraco inicial. Ainda que não entre com todos os recursos necessários, o FGC deve oferecer ao menos um pedaço do novo aporte.

O FGC é uma entidade privada, mantida pelos bancos desde 1995, que tem como principal função proteger parte dos depósitos dos clientes dos bancos.

Procurado, o Panamericano preferiu não se pronunciar. O diretor executivo do FGC, Antonio Carlos Bueno, disse que desconhecia as informações.

A maior parte dos executivos que compõem a nova direção foi indicada pela Caixa Econômica Federal, que comprou 49% do capital votante do Panamericano no fim de 2009. Até ontem à noite, estava definido que o banco estatal não vai colocar dinheiro novo na instituição.

A solução para cobrir o novo rombo está sendo negociada pela nova direção do Panamericano, pelo FGC, pelo empresário Silvio Santos, pela Caixa Econômica Federal, e é acompanhada de perto pelo BC.

O tamanho exato do rombo e a saída para cobri-lo devem ser oficialmente apresentados na próxima segunda-feira, dia previsto para a divulgação do balanço do terceiro trimestre e dos meses de outubro e novembro de 2010.

A divulgação desses resultados foi adiada por duas vezes.

O Estado apurou que cinco bancos demonstraram interesse na participação que Silvio Santos possui no Panamericano desde que a fraude contábil veio a público. Nenhum deles, no entanto, fez proposta firme, justamente porque o balanço com o rombo definitivo ainda não foi divulgado.

Cerca de cem pessoas trabalham incessantemente nos números. Todas deram expediente até mesmo durante as festas de fim de ano.
Uma das principais dificuldades foi lidar com os sistemas de informática, que foram burlados para permitir a fraude.

Além da Deloitte, que audita as contas do Panamericano, o balanço está sendo checado pela PricewaterhouseCoopers (contratada pela Caixa) e por técnicos do Banco Central.

Agência o globo : David Friedlander e Leandro Modé

janeiro 26, 2011

QUANDO SE MENTE. DISTORCENDO A HISTÓRIA, HÁ SINAIS EVIDENTES DE UMA DITADURA .

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército O ministro da Defesa diz que os militares contra a Comissão da Verdade (CV) são da reserva, do grupo que discorda das mudanças no âmbito da Defesa e em número menor do que os favoráveis à apuração dos fatos.
Ledo engano!

Muitos militares da ativa e da reserva vêem a Comissão facciosa na forma como está sendo criada. Será difícil evitar uma versão maniqueísta e distorcida da história da luta armada, para desgastar as Forças Armadas, pois a Comissão é um instrumento do PNDH-3 em seu objetivo de hipertrofia do Executivo, enfraquecendo as Instituições, a mídia e os demais Poderes da União.
O ministro concordou com a forma de criação da CV, contentando-se com a manutenção da anistia.

Texto completo

O trecho do discurso de posse da presidente Dilma, transcrito a seguir, justifica alguns questionamentos e preocupações dos democratas, pois soa faccioso:
Minha geração veio para a política em busca da liberdade, num tempo de escuridão e medo --Aos companheiros que tombaram nesta caminhada, minha comovida homenagem e minha eterna lembrança”.

Ao dizer “Minha geração”, a presidente tomou a parte pelo todo, pois a imensa maioria de sua geração, e do povo brasileiro, não optou pela luta armada, apoiou o Estado na neutralização da esquerda revolucionária e, ao mesmo tempo, os segmentos políticos e sociais que buscavam a redemocratização pela via legal.

Os guerrilheiros eram sempre denunciados pelos cidadãos e, por isso, viviam homiziados, não se sentindo seguros no meio do povo.
Não fosse assim, a luta teria sido muito mais dura como mostra a história.
Por outro lado, todos presidentes militares reconheciam o regime como de exceção e a necessidade de redemocratizar o País, como foi feito após a neutralização dos grupos armados.

A presidente ainda insiste em que ela e seus companheiros de guerrilha estavam “em busca da liberdadeapós tantos deles reconhecerem que o propósito era implantar uma ditadura nos moldes da soviética, chinesa e cubana. É um conceito preocupante sobre liberdade.

Marighella – mestre da luta armada – assim escreveu no Manual do Guerrilheiro Urbano (bíblia da esquerda revolucionária de terroristas em todo mundo), quanto à ação a ser adotada pela guerrilha contra a redemocratização no Brasil:
o guerrilheiro urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno da sabotagem, terrorismo, expropriações, assaltos, seqüestros e execuções”.

Esse ícone da esquerda radical tombou em 1969 e foi chamado de herói pelo ex-presidente Lula.

Seria Marighella um dos companheiros homenageados no discurso?
Vítimas indiretas e agentes da lei mortos no cumprimento do dever pelos grupos guerrilheiros também mereciam a “comovida homenagem e eterna lembrança” de quem se declarou presidente de todos os brasileiros e sem rancor.
Assim faria uma estadista.

Muitos brasileiros defenderam o Estado por missão e idealismo, atributo não exclusivo da esquerda como alguns hipócritas propagam.
As vítimas indiretas (mortos, mutilados e famílias) atingidas nas ações de guerrilheiros e terroristas, estejam estes vivos, mortos ou desaparecidos, são mais dignas de homenagem, pois pagaram alto preço numa guerra em que não estavam empenhadas.

Elas não foram indenizadas.
Guerrilheiros e terroristas, hoje anistiados – vivos, mortos ou desaparecidos – ao contrário, escolheram voluntariamente seu caminho e aceitaram os riscos. Estes, no entanto, foram regiamente indenizados bem como as famílias de seus companheiros mortos e desaparecidos.

A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, ao tomar posse, declarou, com relação à criação da CV:
devemos dar seguimento ao processo de reconhecimento da responsabilidade do Estado por graves violações de Direitos Humanos, com vistas à sua não repetição, com ênfase no período 1964-1985--devemos aos que viveram aquele período e empenharam suas vidas generosamente, porque acreditavam na liberdade e na democracia”.

Por que enfatizar o período 1964-1985, quando o projeto determina 1946-1988? Está explícita a disposição para se apurar, de fato, apenas as violações cometidas pelos agentes do Estado, pois guerrilheiros e terroristas, que mataram e mutilaram em ações muitas delas nunca totalmente esclarecidas, são vistos pela ministra como credores e enaltecidos “porque acreditavam na liberdade e na democracia”.
Isso é surrealismo!

Os discursos indicam a nítida tendência à parcialidade, que compromete a credibilidade do processo de criação e condução da CV, a ser integrada por sete membros designados pela presidente da República.

A Comissão deveria ser composta por pessoas de pensamento ideológico distinto e sem vínculo político-partidário, indicadas em igual efetivo, sem a ingerência do governo, por representantes dos segmentos a serem ouvidos e ser presidida por um membro aceito em comum acordo por aqueles segmentos.

Na África do Sul houve uma Comissão da Verdade logo após a mudança de governo, com o fim do apartheid, num quadro de grave cisão social. A anistia seria concedida a quem relatasse seus crimes à Comissão, desde que fossem relacionados a crimes políticos.

Portanto, havia uma motivação para comparecer à Comissão ao contrário do Brasil onde os agentes da lei, já anistiados, serão com certeza alvos de revanchismo.

A Nação não anseia pela CV, pois a história da luta armada será conhecida por pesquisas não ideológicas em arquivos já abertos e relatos voluntários de participantes dos eventos. A história não reflete verdades absolutas e sim versões de fatos ocorridos, cabendo a cada um formar sua ideia. Assim, as obras escritas e a opinião de quem apoiou o Estado não deveriam continuar sob patrulhamento.

A propalada necessidade de reconciliação nacional é uma falácia, pois não há cisão social remanescente do regime militar ou as Forças Armadas não seriam instituições da mais alta credibilidade e reputação no País.

GRUPO GUARARAPES

AO ENCAMINHAR A PEÇA DO GENERAL ROCHA PAIVA O PARABENIZA PELA PERFEITA ANÁLISE FEITA.

QUANDO SE MENTE. DISTORCENDO A HISTÓRIA, HÁ SINAIS EVIDENTES DE UMA DITADURA POR PARTE DO GOVERNO. ASSIM PROCEDERAM TODOS OS REGIMES DITATORIAIS DO MUNDO.

OS FALSOS “DEMOCRATAS”, QUE COMETERAM VÁRIOS CRIMES EM NOME DO PROLETARIADO, QUEREM. MUDANDO FATOS, DIZER QUE OS VERDADEIROS DEMOCRATAS FORAM DITADORES.
NÃO ADIANTA MENTIR.
STALIN MENTIU E HOJE A VERDADE LÁ SE ENCONTRA. NEM ESTÁTUA MAIS SE ENCONTRA NAS CIDADES RUSSAS.


PARABENS AO GENERAL ROCHA PAIVA E PERGUNTA:
SE OS QUE FORAM PARA XAMBIOA FORAM PLANTAR ROSAS”.

A ANISTIA, como foi feita e não aceita por alguns políticos da oposição que queria proibir os brasileiros que se encontrasse no exterior de se candidatar, já foi resolvida pelo STF. Acabou. Apenas uma esquerda que sonha com STALIN e outros bichos sonham com uma ditadura tipo CUBA.

É por isso que Zé Dirceu chora quando abraça FIDEL, mas vive fazendo lobby pra ganhar dinheiro.

Aliás eles gostam e muito.

Os escândalos estão aí.

Roubam e muito.

Vibram quando deixam de beber 51 para tomarem WHISKY de 15 anos. Adoram inverter as coisas, até na bebida.

Vejam: 51 passou a ser 15.