"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 26, 2010

NOSSO FUTURO.

FELIZ NATAL E MARAVILHOSO 2011

Terminou mais uma batalha.
A guerra continua.
A MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE E DA SOBERANIA NACIONAIS bem como o FORTALECIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS, para garanti-las, continuam atuais e bem presentes como nossos objetivos fundamentais..


Durante 19 anos, completados em 17 de outubro, estivemos na linha de frente na luta pelo respeito aos DIREITOS HUMANOS, sempre apanágio da vida política brasileira.
Esta luta foi e será travada no campo da ética política e não da demagogia, que divide, amesquinha e cria o ódio entre os homens.

O Brasil é e será dos brasileiros e não a soma de homens que se diferenciam pela cor da pele ou de sua origem.
As Forças Armadas Brasileiras nunca foram castas ou fizeram diferenças entre aqueles que vestem fardas.


O brasileiro de origem indígena é um brasileiro.
A mulher que as serve é uma brasileira e não se procura saber se seus avós foram ciganos, judeus, italianos, alemães, etc.

Fomos criados para a defesa da DEMOCRACIA, do respeito às leis, da seleção pelo mérito e pelo desenvolvimento do nosso País em benefício do todo.
Combatemos, com todo empenho, a corrupção, o domínio do Poder por partido político que o quer para benefício de grupos e não da Nação.

Estivemos na linha de frente no combate contra a MENTIRA e pela supremacia da VERDADE.
Talvez seja a MENTIRA o maior perigo que ameaça a sociedade brasileira atual.
Vivemos uma falsa democracia, pois nunca se mentiu tanto, nunca as eleições que hoje se praticam entre nós foram tocadas somente à base do dinheiro.


Nunca a lei foi tanto descumprida, começando pela prepotência do presidente da república. Neste combate, chegamos a enviar mais de 350.000 mensagens/MÊS, buscando alertar o nosso povo do perigo que corremos. Aguardemos a nova legislatura.

Parece, numa ligeira observação, que estamos numa situação muito pior. Oposição fraca e desvalida, e temerosa, enfrentando uma maioria arrogante e corrupta, conquistada pela compra de votos com bolsas-esmola.

E agora, o que fazer?
Temos que continuar firmes.
A VERDADE HISTÓRICA começa a aparecer.

A esquerda continua no propósito de instalar uma ditadura no País à moda Cuba ou à cópia do chavismo.
A América Latina é a noiva da esquerda.
Estamos nos isolando do mundo democrático e nos aproximando de ditaduras, de apoio aos que não respeitam os direitos humanos e pela primeira vez vimos o Poder Executivo considerar a oposição como inimiga e não adversária, por isso que sem esta não existe democracia.


O resultado é que chegamos ao final do ano de 2010 com o Brasil dividido em duas facções: Brasil pobre e Brasil rico; Brasil branco e Brasil caboclo; Brasil que trabalha e Brasil que vive sem fazer nada.
Com tristeza vemos não mais o brasileiro e sim, o preto, o branco e o índio.


Assistimos à esquerda caolha avançar com um PNDH – 3, negando e avançando, mentindo e enganando e os poderosos do dinheiro derramando-o na ilusão de que serão salvos, quando foram, em todas as partes do mundo, os primeiros a serem levados ao “paredon”.

Vamos observar.
Vamos ficar na estacada.
Vamos continuar a defender a Democracia.
Não esqueçam o que disse um ex esquerdista de 1964:

“Se as esquerdas tomassem o poder, haveria, provavelmente, a resistência das direitas e poderia acontecer um confronto de grandes proporções no Brasil – disse-o Daniel Aarão Reis, professor de História da UFF e ex-guerrilheiro do Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8). -

Pior, haveria o que há sempre nesses processos e no coroamento deles:
FUZILAMENTO E CABEÇAS CORTADAS”.

Publicada em: 25/11/2010
Estamos Vivos!
Grupo Guararapes! Personalidade Jurídica sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza.

AYRES BRITTO : PODER JUDICIÁRIO É A MAIOR AMEAÇA À LIBERDADE DE IMPRENSA.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto afirmou nesta sexta-feira (26) que o poder Judiciário é a maior ameaça à liberdade de imprensa no país.

Para Ayres Britto, há “nichosno Judiciário que não se adaptaram a mudanças resultantes de decisões recentes do STF, como a revogação, em maio de 2009, de toda a Lei de Imprensa, criada no regime militar (1964-1985) e que previa ações como censura e apreensão de publicações.

O poder Judiciário está aturdido e hoje é a maior ameaça à liberdade de imprensa, nos demonstrando tristemente que é muito difícil enterrar idéias mortas”, afirmou Ayres Britto, em seminário sobre liberdade de imprensa promovido pela TV Cultura em São Paulo.

O ministro disse que há setores no mundo jurídico que também não compreenderam o “segundo recado” sobre o tema dado pelo STF: a liberação, em setembro, do humor nas eleições, derrubando proibição que constava da lei eleitoral desde 1997.

“Estamos em outros tempos, e quem não compreender isso não tem futuro”, disse Ayres Britto.
O ministro do STF fez uma enfática defesa da liberdade de imprensa no país, princípio que afirmou estar plenamente garantido pela Constituição.

Não há censura, nem o Poder Judiciário pode com previedade estipular o que a imprensa pode dizer. [..] Isso é rechaçado pela Constituição”, afirmou o ministro, em referência indireta a decisões recentes pelo país que vetaram de antemão a publicação de informações pela mídia.

Um exemplo dessas decisões foi a censura imposta pela Justiça ao jornal "O Estado de S. Paulo" na publicação de reportagens sobre a Operação Faktor, da Polícia Federal, que envolve Fernando Sarney, empresário e filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Para Britto, a Constituição é a única lei no país a conformar as regras jurídicas da liberdade de imprensa.

Apenas temas que não são “nuclearmente” relacionados à liberdade de imprensa, como direito de resposta e participação de estrangeiros na mídia nacional, podem ser objeto de leis, disse o ministro.

Ayres Britto destacou ainda o papel da imprensa na formação da opinião pública.

A imprensa é o espaço do pensamento crítico, não do pensamento leviano, açodado. Pensamento elaborado, racionalmente urdido e exposto. Tem compromisso com a essência das coisas, com a verdade. A imprensa é irmã siamesa da democracia”, disse o ministro, um dos mais aplaudidos durante o encontro em São Paulo.

Thiago Guimarães Do G1, em São Paulo

O (P)ARTIDO (T) ORPE E SUA OBSESSÃO PELA OBSCURIDADE.

Para tentar reduzir a taxa de juros no governo Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer esvaziar o índice de inflação excluindo do cálculo todos os alimentos e os combustíveis.

A ideia do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de criar um novo índice de inflação que exclua alimentos e combustíveis foi recebida com cautela por economistas e pelo mercado financeiro.

A discussão é bem vinda, mas o momento é considerado delicado, já que a inflação está subindo, e qualquer mudança pode gerar desconfiança na população.

Para o professor do Insper, Ricardo Brito, a substituição de índices sugerida por Mantega tornaria o sistema menos transparente, além de gerar desconfiança na população.
"Não sou simpático à ideia. Embora alguns países adotem essa medida, o bom de usar o índice de preços ao consumidor é que ele é de entendimento mais fácil, reflete mais a inflação que o consumidor está sentindo", explicou.

Para Brito, "quando se vai para um índice que não reflete o custo de vida do consumidor, temos uma perda de credibilidade".

Ele critica também o momento escolhido pelo ministro para anunciar que considerava fazer a mudança:
"Ele propõe tirar do índice justamente o que está subindo de preço agora. Isso não soa bem, é quase uma quebra de contrato com a sociedade".

José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-Rio, observou que "não é preciso fazer nenhum estudo para criar um índice que retire os combustíveis e a alimentação, porque isso é algo que todo mundo calcula".

Segundo Camargo, diversas instituições financeiras produzem o núcleo inflacionário com a exclusão daquele itens, a partir do IPCA, o índice oficial do sistema de metas.

Taxa cheia.
Ele nota que o Banco Central Europeu (BCE)prefere operar com um índice de inflação "cheio" - isto é, sem exclusões -, enquanto que o Fed opta por um núcleo do qual são excluídos os alimentos e combustíveis.

"O núcleo de fato é menos volátil e é a parte mais afetada pela política monetária, mas não é simples convencer o público de que essa é a melhor medida da inflação para ser acompanhada no longo prazo", disse Camargo.

Ele acrescentou que "é ruim que o ministro fale isso agora, não pela discussão em si, mas porque aumenta a quantidade de ruído, que já está muito alta nesta transição".

Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Sekular Investimentos e ex-diretor do Banco Central (BC), acha que "o Brasil é recordista em número de índices para medir a inflação, e não sei se precisamos de outro".

Ele considera que um núcleo por exclusão de alimentos e combustíveis é "uma boa discussão, mas nada para daqui a um ou dois anos; talvez uma evolução do sistema lá na frente"

Figueiredo acrescentou que não vê a "a menor possibilidade de que haja qualquer manipulação da inflação com as pessoas que estão lá no BC".(SIC)

Para ele, Alexandre Tombini, o novo presidente indicado por Dilma Rousseff, "é um supertécnico que entende muito do sistema, e montou o primeiro modelo do sistema de metas de inflação".

Divergência

RICARDO BRITO
PROFESSOR DO INSPER
"Não sou simpático à ideia. Embora alguns países adotem essa medida, o bom de usar o índice de preços ao consumidor é que ele tem um entendimento mais fácil, reflete mais a inflação que o consumidor está sentindo."

JOSÉ MÁRCIO CAMARGO
ECONOMISTA DA OPUS GESTÃO DE RECURSOS
"Não é preciso fazer nenhum estudo para criar um índice que retire os combustíveis e a alimentação, porque isso é algo que todo mundo calcula".
"O núcleo de fato é menos volátil e é a parte mais afetada pela política monetária, mas não é simples convencer o público de que essa é a melhor medida da inflação para ser acompanhada no longo prazo".

O " RELATÓRIO DA DÍVIDA".


Com o anúncio de que a futura equipe econômica buscará reduzir a dívida pública, a análise do Relatório Mensal da Dívida Pública Federal adquire uma importância redobrada, pois mostra claramente as dificuldades que o Tesouro terá de enfrentar para diminuir esse ônus.

As emissões líquidas da dívida (emissão menos resgate) mostram que a Dívida Pública Federal externa (DPFe) teve uma redução de R$ 0,84 bilhão e a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), um aumento líquido de R$ 4,22 bilhões.

Os títulos prefixados sofreram uma redução, que foi compensada pelo aumento dos títulos atrelados à Selic - o que parece indicar que os investidores acreditam num aumento da taxa básica de juros.
O Tesouro, aproveitando-se das grandes reservas internacionais do País, recomprou títulos da DPFe no valor de face de US$ 611,9 milhões.

O que parece mais interessante é a evolução da dívida pública, que aumentou 1,15% em outubro.
Em setembro ela equivalia a 62% do PIB. O que mais assusta é o crescimento de 1,19% da DPMFi.
Este aumento se deveu a uma emissão líquida de R$ 4,22 bilhões, à qual foram acrescentados R$ 14,10 bilhões de apropriação de juros.

Isso evidencia o grave problema que o futuro governo terá de enfrentar para reduzir a dívida pública:
enquanto não conseguir um superávit primário suscetível de pagar todos os juros, mesmo com uma forte redução de gastos, o governo terá de tomar recursos emprestados para pagar os juros, aumentando, com isso, a dívida - sobre a qual incidirão novos juros.

Esse ciclo infernal mostra a importância que um superávit primário adequado tem para um país endividado.

Mas a leitura do relatório da dívida nos reserva outro susto:
o custo da dívida interna (acumulado em 12 meses), que era de 10,89% em dezembro de 2009, subiu para 11,18% em setembro e atingiu 11,23% em outubro.
O custo da dívida externa era negativo em dezembro, em razão da valorização do real, mas passou de 5,93% em setembro para 8,32% em outubro, apesar da grande liquidez no mercado financeiro internacional.

Tal evolução parece indicar uma queda da confiança no Brasil e reflete os efeitos do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital estrangeiro, que se traduziu por uma queda sensível dos investimentos no chamado Tesouro Direto. Os investidores começam a exigir juros muito altos para comprar títulos da dívida brasileira.

Nos próximos 12 meses, 22,88% da dívida vencerá, e a sua vida média caiu de 5,54 anos, em setembro, para 5,52, em outubro. O relatório deve ser lido como uma advertência.

O Estado de S.Paulo