"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

outubro 19, 2010

PARA O PARTIDO TORPE É RUIM PRIVATIZAR, POR QUÊ ?

A realização do segundo debate deste segundo turno - promovido pela Rede TV! e pela Folha de S. Paulo neste domingo - expôs, mais uma vez, a carcomida estratégia do PT de demonizar as privatizações.

Acontece a cada quatro anos, sempre nos períodos eleitorais.

Sobre o tema, os petistas improvisam todo o tipo de falsidades.

A má-fé é evidente.

O PT aposta numa difusa antipatia de alguns por empresas privatizadas para tentar angariar uns votinhos a mais.

Mas bastam alguns minutos de reflexão para perceber os benefícios que o processo de desestatização, que se desenrolou durante toda a década de 1990 e continuou no governo Lula, trouxe para a população brasileira.

Há os exemplos mais evidentes, como o das telecomunicações.

Antes artigo de luxo, os telefones estão hoje nas mãos de praticamente todos os brasileiros: existem mais linhas operando do que o total de habitantes do país.

Um produto que custava caro e demorava meses para ser obtido, hoje se consegue em minutos, de graça.

Com isso, chegou ao fim a época do "teleorelhão", de que o PT tanto sente saudades.

Mas há também os avanços a partir da abertura do setor de petróleo, que não foi uma privatização.

A lei aprovada em 1997 elevou a Petrobras a um patamar de ganhos e eficiência nunca antes visto, com benefícios evidentes para os cofres públicos, e, em conseqüência, para a população como um todo, na forma de tributos recolhidos e dividendos pagos.

Pode-se lembrar, ainda, a privatização dos bancos estaduais, antes um verdadeiro sorvedouro de dinheiro público, ninhos de desvios e corrupção.

O PT parece achar que nada disso fez bem ao país.

E, embora também tenha transferido dois bancos estaduais e milhares de quilômetros de rodovias e ferrovias para a iniciativa privada, promete na TV que, sob seu governo, o país vai "continuar não privatizando".

Será que alguém, exceto os parasitas de dinheiro público, ganharia com este caminho?

Numa área da economia, o PT fez clara opção por "continuar não privatizando": o setor elétrico.

Quando Lula assumiu o poder, herdou algumas concessionárias de energia que haviam sido federalizadas em 1998 com o intuito de serem saneadas e transferidas para a iniciativa privada.

Todas atuam nas regiões Norte e Nordeste.

Sob Lula e com as bênçãos de Dilma Rousseff, a decisão foi não levar o processo de privatização das elétricas adiante.

Qual terá sido o benefício desta estratégia para os contribuintes e usuários de energia destas regiões?

Vejamos isso em números e fatos para chegar a nossas conclusões.

Do grupo de seis concessionárias nestas condições, apenas duas não tiveram prejuízos no primeiro semestre deste ano.

Um ralo de quase R$ 100 milhões apenas neste curto período de seis meses.

Isto significa que o governo tem de drenar recursos da Eletrobrás, que controla estas empresas, para continuar tapando os rombos.

Uma rotina que não se encerra.

Não é apenas no bolso dos consumidores que a ineficiência pesa.

Tome-se o que está ocorrendo na área de atuação da distribuidora que atende o Amazonas, a Amazonas Energia.

Ainda hoje sob administração estatal, por opção do governo do PT, a empresa transformou Manaus na "capital nacional do apagão" onde diariamente falta energia elétrica, conforme mostrou a edição de O Estado de S. Paulo deste domingo.

Perdem não apenas os consumidores residenciais, que se vêem às voltas com os contratempos da cotidiana falta de luz, como também as linhas de produção da Zona Franca de Manaus, que responde por 90% do PIB regional.

Sem luz, as fábricas param todos os dias, num gigantesco prejuízo econômico.

Noticia-se também que, desde 2006, a Amazonas Energia investiu apenas 22,7% do seu orçamento destinado a obras de melhoria, ampliação e reforma da infraestrutura elétrica no estado.

A estatal mergulhou o Amazonas nas trevas, conforme conclusão da própria Aneel: "A aplicação inconclusa de recursos contribui para a deterioração das condições de conservação e operação do sistema elétrico da concessionária, gerando piora na qualidade do serviço prestado".

Manter empresas deficitárias sob controle estatal muitas vezes acaba por ter outra serventia, nunca confessada: utilizá-las para negócios escusos, subjugando-as a interesses privados.

É o que aconteceu na CGTEE, conforme reportagem da revista Época desta semana. Nela, um antiqüíssimo colaborador de Dilma aparece no centro de uma trama que resultou numa fraude de ? 157 milhões.

Vale registrar que a CGTEE, junto com as subsidiárias da Eletrobrás do Norte e Nordeste do país, também vive sob permanentes prejuízos, cobertos com o meu, o seu, o nosso dinheirinho.

É este o modelo que o PT defende: o dos apagões e das empresas estatais que só servem para sugar dinheiro do contribuinte.

É para isso que o partido de Dilma Rousseff se propõe a "continuar não privatizando". Não parece ser a melhor alternativa.

Original/Íntegra : ITV - Um sorvedouro de dinheiro público

A DEFESA DAS PRIVATIZAÇÕES .

“Não é função do governo fazer um pouco pior ou um pouco melhor o que os outros podem fazer, e sim fazer o que ninguém pode fazer” (Lord eynes)

O PT resolveu apelar para a mesma tática de 2006: “acusar” os tucanos de privatistas.

Alckmin cedeu na época.

Serra não caiu na mesma armadilha.

Como disse o candidato, o PT defende a era do “orelhão”, e quem é contra as privatizações deveria jogar no lixo seu moderno aparelho de celular.

A ideia de um Estado-empresário vem de longe, mas não é difícil entender por que as estatais acabam mais ineficientes que as empresas privadas: faltam-lhes os mecanismos adequados de incentivo.

As empresas privadas precisam oferecer bons produtos para sobreviver, e isso coloca o consumidor no topo das prioridades.

O escrutínio dos sócios em busca de bons retornos garante a eterna busca por eficiência.

O mesmo não ocorre nas estatais.

Seus recursos vêm da “viúva”, e as empresas acabam atendendo aos interesses dos políticos e seus aliados.

Costumam virar palco de infindáveis casos de corrupção.

Enquanto os acionistas privados focam no longo prazo, pois seu patrimônio depende da capacidade futura de lucro, os políticos pilham as estatais de olho nas próximas eleições.

Como Erenice Guerra sabe, o loteamento das estatais é prática recorrente no país.

Quem lava um carro alugado?

Cuidamos melhor daquilo que é nosso. É natural que as empresas privadas, portanto, sejam mais bem administradas que as estatais.

O histórico delas oferece farta evidência disso: empresas paquidérmicas, ineficientes, deficitárias, verdadeiros cabides de emprego.

As raras exceções comprovam a regra.

Os maiores gargalos da economia estão justamente nos setores dominados pelo Estado: portos, aeroportos, estradas.

Coincidência?

Claro que não.

Para quem ainda não está convencido, o livro “A guerra das privatizações”, de Ney Carvalho, é leitura bastante recomendável.

Mostra as origens do estatismo e como as privatizações a partir de 1990 foram essenciais para o avanço do país.

Geraram mais empregos, riquezas e impostos.

Só a Vale pagou quase R$ 5 bilhões de imposto de renda em 2009, o suficiente para meio Bolsa Família.

Apesar disso, muitos ainda defendem o Estado-empresário.

Confundem a propriedade estatal com o interesse nacional.

Quase sempre ambos andam em direções opostas.

O que interessa ao povo são empresas eficientes. Isso ocorre quando empresas privadas precisam sobreviver num ambiente competitivo, o contrário dos monopólios estatais protegidos da concorrência.

Estes são adorados pelos políticos oportunistas, pelas máfias sindicais, pelos funcionários acomodados.

Quem paga a conta são os consumidores.

Vide a ineficiência dos Correios.

O que explica, então, esta aversão à privatização?

Usiminas, CSN, Embraer, Banespa, Telebrás, Vale, a lista de casos de sucesso é extensa, e ainda assim não são poucos os que sentem asco ao escutar a palavra.

Ideologias demoram a morrer, e conquistam seguidores mais pelas emoções que pela razão.

O tema assumiu um tom dogmático, alimentado por uma intensa propaganda enganosa digna de Goebbels.

O PT explora isso.

O casamento entre o nacionalismo e o socialismo pariu esta idolatria ao atraso.

O uso do termo “estratégico” alimenta a retórica dos que lutam contra o progresso.

Todo setor passa a ser estratégico, só não se sabe para quem. Além disso, controle estratégico não é sinônimo de gerência governamental.

Costuma ser o contrário.

Governantes tão diferentes (ou não) como Vargas, Geisel e Lula defenderam essencialmente a mesma receita: a concentração de poder econômico no governo.

Trata-se de uma receita fracassada, como comprova a Venezuela de Chávez.

Mas, apesar do discurso eleitoreiro, o fato é que até parte do PT já entendeu isso, o que explica as várias concessões ao setor privado feitas no governo Lula.

A recém-nascida OGX, de Eike Batista, já vale a quinta parte da Petrobras, que perdeu mais de 30% de seu valor este ano.

É o custo político afetando milhares de investidores que apostaram na estatal por meio do FGTS, por exemplo.

Enquanto isso, o presidente da empresa parece mais preocupado em fazer campanha eleitoral, deixando transparecer a apropriação partidária da estatal.

Os petistas levaram a sério o slogan “o petróleo é nosso”.

O povo, entrementes, paga um dos preços mais altos do mundo pelo combustível.

Privatizar não é pecado; ao contrário, é crucial para uma economia dinâmica e moderna, liberando o Estado para focar em suas funções precípuas.

O mal do PSDB não é ser privatista, mas ser pouco privatista!

Rodrigo Constantino / O Globo

ESTATAIS : PARTIDARIZAÇÃO E DIRIGISMO.

A ida para o segundo turno da candidata oficial, Dilma Rousseff, quando a sua campanha já havia preparado a festa da vitória em Brasília, tornou mais agressivo — ou “assertivo” — o embate nesta fase final das eleições.

Como em 2006, por certo devido à inspiração do principal cabo eleitoral de Dilma, o presidente Lula, colocase no centro da mesa o assunto das privatizações empreendidas na Era FH, numa tentativa de apresentar o candidato tucano, José Serra, como vendilhão dopatrimônio do povo brasileiro”.

E, tanto quanto em 2006, o nome da Petrobras anda de boca em boca.

Até mais do que em 2006, pois ainda se está durante a aprovação legislativa da conversão do modelo de exploração do pré-sal de um sistema de concessão — exitoso, tanto que permitiu a descoberta da nova fronteira de produção — para o modelo de partilha, mais ao gosto da ideologia estatizante que ampliou espaços no segundo governo Lula.

Mas não estamos em 2006, e, depois de quatro anos de ampliado o aparelhamento da máquina pública, de denúncias de corrupção em estatais, a velha tática ressurge ainda mais caricata.

Deve ter sido grande a frustração do patrono de Dilma ao não ter conseguido, do alto de cerca de 80% de popularidade, transferir os votos necessários para a ex-ministra liquidar as eleições no primeiro turno.

Faltou pouco, mas faltou.

A gana do lulopetismo para vencer o pleito a qualquer custo ampliou-se. E assim facetas já expostas da Era Lulopetista ficam mais explícitas.

Não são fatos isolados que o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, militante petista de carteirinha, transforme a maior empresa da América Latina em comitê eleitoral de Dilma, enquanto o presidente da Vale, Roger Agnelli, decida falar de maneira aberta o que se sabe há tempos:
“Tem muita gente procurando cadeira (a dele).

E normalmente é a turma do PT.” Tem-se, sem subterfúgios, aspectos marcantes do lulopetismo, principalmente na segunda gestão de Lula:
a partidarização de estatais e o dirigismo na economia, que sequer respeita a privatizada Vale.

Como a ex-estatal tem, no conjunto de acionistas de peso, fundos de pensão de companhias públicas (Previ/Banco do Brasil e Petros/Petrobras), são desfechadas pressões fortes para que Agnelli coloque dinheiro da empresa — logo, de todos os acionistas — em certos projetos que atendem apenas a interesses de aliados políticos do lulopetismo.

Esses fundos são o braço financeiro bilionário de corporações sindicais, com enorme influência no mundo dos negócios, e, por tabela, nas finanças da política partidária.

São arma eficiente no modelo de capitalismo de estado sonhado por viúvas de Geisel que transitam por Brasília.

O uso da Petrobras é conveniente não apenas pelo peso da empresa, mas pelo que representa no imaginário da sociedade.

Balela imaginar que venha a ser privatizada algum dia.

O candidato José Serra tem razão quando diz que a Petrobras e tantas outras precisarão ser reestatizadas, pois foram privatizadas por interesses de grupos políticos e corporações variadas.

Um processo pelo qual os Correios, outrora estatal símbolo de eficiência, foram destroçados por esquemas como o montado dentro da companhia por Erenice Guerra e apaniguados de políticos.

Gasta-se um tempo precioso de debates já em si amarrados para discutir um não problema.

Serve apenas para dar ideia de como estes grupos lutam para não deixar de usufruir do “patrimônio do povo brasileiro”.

Agencia o Globo

A DIFICIL MISSÃO DE DILMA ROUSSEFF ( A (D)ELINQUENTE DE (R)APINA )


"Dilma faz isso, Dilma faz aquilo... Dilma, corta o cabelo! Dilma se maquia mais rosadinha! Dilma você está sem emoção, tem de passar mais verdade... Dilma, seu sorriso não está sincero... Dilma isso, Dilma aquilo..."

(Coitada da pobre senhora que, canhestramente, segue as ordens do patrão e dos petistas que a usam para ficar eternamente em seus buraquinhos ou para realizar o que seria a torta caricatura de um vago socialismo, que não passa de uma reles aliança com a banda podre do PMDB.)

"Dilma, não fale nada de novo sobre aborto que você já deu uma entrevista na TV e agora não adianta desmentir. Dilma, ajoelha, isso, sei que está cansada, mas ajoelha e faz cara de religiosa devota de Nossa Senhora Aparecida; Dilma, eu sei que você é ateia, que para você a religião é o ópio do povo, mas, dane-se, ajoelha e reza, mas não fica com a cara muito em êxtase feito uma madre Teresa de Calcutá, não, que eles desconfiam.

Dilma, levanta e vai confessar e comungar, mas não conte tudo ao padre, não, porque esses padres de hoje não são confiáveis e podem fazer panfletos.

Dilma isso, Dilma aquilo!...

Sei que foi duro para você, bichinha, ser preterida pela Marina, tão magrinha, uma top model do seringal , sabemos de tudo que você tem sofrido, mas você é uma revolucionária e tem de aguentar as intempéries para garantir os empregos de tantos militantes que invadiram esse Estado burguês para "revolucionar" por dentro.

Viu, Dilma?

Feito ensinou aquele cara italiano, que os comunas vivem falando, o tal de Gramsci... só que nosso Gramsci é o Dirceu.... ah ah...

Você tem de esquentar minha cadeira ate 2014, pois você acha que vou ficar de pijama em São Bernardo?"

Aí, chegam os marqueteiros, escondendo sua depressão, pois o segundo turno não estava em seus planos de tomada do poder:

"Dilma, companheira, esculacha bem o FHC e o Serra , pois você pode inventar os números que quiser, porque ninguém confere".

Diz aí que nós tiramos 28 milhões de brasileiros da miséria! Claro que é mentira, pô, mas diz e esconde que foi o governo do FHC que inventou o Bolsa Família e negue com todas as forças se disserem que o Plano Real tirou 30 milhões da faixa de pobreza, quando acabou com a inflação.

Esqueça no fundo de tua mente que a inflação só ameaçou o Plano Real quando Lula barbudo ia vencer... Mas, quando o Duda escreveu a cartinha do Lulinha "paz e amor", a inflação voltou ao normal.

Dilma, você tem de negar em todos os debates que o PT tentou impedir o Plano Real no STF, assim como não assinou a Constituição de 88 para não compactuar com o "Estado burguês"; todos têm de esquecer que fomos contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que demos força a todos os ladrões que pudemos para manter as alianças para nosso poder eterno, pois as ordens do companheiro Dirceu ("sim, doutor Dirceu, como está?

Estamos ensinando aqui à dona Dilma suas recomendações...") eram: atacar tudo do governo FHC, mesmo as coisas inegavelmente boas.

Dilma, afirme com fé e indignação que as "privatizações roubaram o patrimônio do povo", mesmo sabendo que a Vale, por exemplo, quando foi privatizada em 97 valia 8 bilhões de reais e que hoje vale 273 bilhões, que seu lucro era de 756 milhões e que agora é de 10 bilhões, que seus empregados eram 11 mil e que agora emprega 40.000.

Mesmo sabendo que a Embraer entregava 4 jatos em 97 e que agora entrega 227, que a telefonia não existia na Telebrás e que agora quase todos os brasileiros têm celular.

Não podemos divulgar, mas a telefonia privatizada aumentou o número de telefones em 2.500 por cento... Isso. Mas, não diga nada...

Pode citar número quanto quiser que ninguém confere... diga que os municípios têm saneamento básico, quando metade deles não tem esgoto nem água tratada, depois de nossos oito anos no poder...

Pode dizer o que quiser.

Viu o belo exemplo do Gabrielli, que ousou dizer que o FHC queria que a Petrobras morresse de inanição e que o Zylberstajn era a favor da privatização do pré-sal"?

Ninguém contesta, mesmo sendo publicado o que FHC escreveu na época, dizendo que "nunca privatizaria a Petrobras".

Diga sempre que a culpa é das "elite", que o povão do Bolsa acredita... Dilma, faz isso, faz aquilo... Dilma, sobe no palanque, desce do palanque..."

Eu acho que Dilma é uma vítima.

Uma "tarefeira" do narcisismo de Lula.

Agora que Dilma não tem mais certeza de que vai vencer, seu semblante é repassado por uma vaga inquietude.

Gente autoritária odeia dúvidas, porque a dúvida não é "de esquerda"; a dúvida é coisa de pequenos burgueses - como dizia Marx: "Pequeno burguês é a contradição encarnada."

Lula também odeia dúvidas...

Ele fica retumbante quando vitorioso, mas sua cara muda com fracassos. Lembram do seu pior momento, quando explodiu o mensalão?

Agora Lula está deprimido de novo, o PMDB está angustiado, querendo trair, como mostra a cara do candidato a vice-presidente, o mordomo inglês de filme de terror...

Lula teme a derrota, como se caísse de volta na linha de pobreza que ele diz que interrompeu.

Talvez no fundo, Dilma tema a própria vitória, porque terá de aguentar o PMDB exigindo coisas, Força Sindical, CUT, ladrões absolvidos, renunciados, cassados, novos corruptos no poder, novas Erenices, terá de receber ordens do comissário do povo Dirceu, terá de beijar e gostar do Sarney, Renan, Collor, seus aliados.

Vai ter de beijar com delícia o Armadinejad, o beiçudo leão de chácara Chávez, o cocaleiro Evo, com o MST enfiando bonés em sua cabeça, vai ter de aturar as roubalheiras revolucionárias dos fundos de pensão que já mandaram para o Exterior bilhões em contas secretas.

Coitada da Dilma - sendo empurrada com a resignação militante, para cumprir ordens, tarefas, como os militantes rasos que pichavam muros ou distribuíam panfletos.

Dilma às vezes dá a impressão de que não quer governar...

Ela quer sossego, mas não deixam...

Como é que fazem isso com uma senhora?

Arnaldo Jabor - Arnaldo Jabor O Estado de S. Paulo