"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 12, 2010

HIII! AGORA FUD.! ELE CRITICOU LEI ELEITORAL E FALOU DELA, A URNA. ACABOU DE DAR A SENHA DO PLANO B. OU SEJA, SE NÃO FOR NA MORAL VAI NA IMORAL MESMO.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira (12), durante evento de comemoração ao Dia Internacional da Juventude, a proibição pela Legislação Eleitoral de fazer campanha em favor de candidatos durante eventos oficiais do governo.

Não pode nem citar nome de deputado que estava aqui porque a lei proíbe. Na verdade, a culpa é deles que fizeram a lei. Não sei como que alguém faz uma lei que proíbe citar o seu nome”, disse.

O presidente também comentou sobre a importância do processo eleitoral na consolidação da democracia e elogiou o sistema da urna eletrônica.

TSE DIVULGA A DIVISÃO DE TEMPO ENTRE OS PARTIDOS.

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou nesta quinta-feira (12) a divisão do tempo entre os partidos e coligações na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, que começa na próxima terça-feira (17).

Candidato Tempo
Dilma Rousseff (PT) 10min38seg55
José Serra (PSDB) 7min18seg24
Marina Silva (PV) 1min23seg22
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) 1min1seg94
Eymael (PSDC) 55seg56
Ivan Pinheiro (PCB) 55seg56
Levy Fidelix (PRTB) 55seg56
Rui Costa Pimenta (PCO) 55seg56
Zé Maria (PSTU) 55seg56
Fonte: TSE

ÉBRIO : A EUFORIA PETROLEIRA E AS ASAS DE CERA DE ÍCARO, NO FT.

Published: August 11 2010 20:32 | Last updated: August 11 2010 20:32

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O Brasil está voando alto.
Tendo saido ileso da crise financeira , a economia vem crescendo a 9 por cento ao ano. Seu presidente muito popular , Luiz Inácio Lula da Silva , agora em seus últimos meses de mandato, parecia definido para se aposentar com um coro de elogios - até que ele mergulhou nas complicações do petróleo em águas profundas.

Assim como Ícaro viu suas asas de cera derreterem quando voou muito perto do sol, assim o Sr. Lula está arriscando seu legado ao multiplicar controvérsias sobre suas políticas de petróleo.

Entre as controvérsias tratadas pelo artigo está o que o autor denomina uma "estranha política da descoberta", afirmando que a candidata do governo à Presidência, Dilma Rousseff, estava à frente do conselho de administração da Petrobras justamente quando o governo preparava o projeto do pré-sal, que dará mais poderes à estatal sobre as novas reservas.

A outra questão, para o autor, é a segurança. "A explosão do poço Macondo, da BP, em abril, expôs as dificuldades de exploração petroleira em águas profundas", diz.

Situadas a uma profundidade muito maior no Oceano - e bem mais distantes da costa que os poços da BP -, as reservas da Petrobras colocam para a empresa "desafios logísticos" de escala muito mais impressionante, argumenta Gall.

O artigo lembra ainda que a legislaçãco do pré-sal coloca a estatal como operadora única dos campos de petróleo descobertos na área e que os ambiciosos planos da empresa vão requerer investimentos de US$ 224 bilhões no médio prazo.

"As necessidades financeiras da companhia são tão grandes agora que fazem parecer pequena a capacidade de investimento do governo federal do Brasil, em um país que precisa desesperadamente gastar mais em infraestrutura e educação."

Para Normal Gall, isso também deve "tirar recursos de outras prioridades", como a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016, a hidrelétrica de Belo Monte e o trem-bala entre Rio e São Paulo

"Se o Brasil não endireitar suas prioridades, Lula pode descobrir em breve que sua reputação está afundando à mesma profundidade que as reservas de petróleo que tanto entusiasmaram seu país".

TUDO SOB A ADMINISTRAÇÃO DA "COISA" , RESULTOU EM COISA NENHUMA.

Nos últimos anos, o governo federal tem apresentado suas realizações sob o manto do Programa de Aceleração do Crescimento.

Como estratégia publicitária, foi eficiente para mascarar o pouco que efetivamente vem sendo realizado no país.

Mas o PAC vem aos poucos revelando suas evidentes falhas e limitações; tanto que aquela que já foi apontada como "mãe" do programa agora sequer cita o filho
.


A explicação para isso é que o país continua devendo, e muito, quando o assunto são gargalos em infraestrutura. Não por acaso, a área comandada por Dilma Rousseff no governo Lula foi uma das que menos andou nos últimos anos.

Recursos há, mas a falta de habilidade na gestão e o inchaço da máquina imperaram.

O resultado, infelizmente, é fácil de constatar.

Há "estradas da morte" em todas as regiões do país, portos não conseguem escoar a produção e, ao se viajar de avião, perde-se mais tempo em filas nos aeroportos do que nos deslocamentos aéreos.

Em outras palavras, em um momento de grande crescimento, o Estado parece não ter feito sua parte. Se o país cresceu, com certeza, não foi devido ao PAC - esquecido, na prática e na retórica, por Dilma.

O Brasil é hoje uma das piores nações do mundo quando o critério é infraestrutura, conforme revelou O Estado de S. Paulo


Segundo estudo da LCA Consultores, comparado a outros 20 países com os quais concorre no mercado global, o Brasil ficou apenas na 17ª colocação no quesito qualidade geral da infraestrutura, empatado com a Colômbia.


A má qualidade das estradas, portos, ferrovias e aeroportos brasileiros não chega a ser novidade. Mas faltava uma comparação internacional que desse uma noção mais clara de quão atrasados estamos.


No item qualidade da infraestrutura portuária, o Brasil teve o pior desempenho; no setor ferroviário, o padrão brasileiro só não é pior que o da Colômbia.

O desempenho do setor aeroportuário só não perde da Rússia e da Argentina.


A qualidade das estradas brasileiras supera apenas a das russas. Há mais um monte de estudos com conclusões similares, mas a ex-ministra prefere menosprezá-los.


Coube a José Serra denunciar o engodo, durante o debate realizado na Band na semana passada. Ele foi cirúrgico e, para não cansar o telespectador, apontou paradigmáticos exemplos de como as ações sob a batuta de Dilma fracassaram.

Casos de obras fundamentais para o país que, nos últimos setes anos, ficaram inacabadas, pararam ou simplesmente nem começaram.

(...)

Por fim, o porto de Salvador.

É considerado um dos piores do mundo pelas companhias do setor e hoje funciona quase exclusivamente com cabotagem, como mostrou a edição de sábado de O Globo.

Isto é, empresas embarcam na Bahia com destino a Santos ou Suape (PE), de onde efetivamente a carga segue para o exterior.

É um vexame internacional que dispensa maiores comentários.
(...)

Por tudo isso, é possível constatar que os setores que Dilma tocou, na maioria das vezes, não saíram do lugar. Imagine se ela virar presidente e todo o país estiver em suas mãos?

Não precisa nem imaginar: o risco é de um colapso geral.

Fonte ITV

AQUI NUNCA ENGANARAM : ESTÃO FANTASIANDO UM ANO APOTEÓTICO COM DADOS MANIPULADOS.


Gustavo Patu, na Folha:

Boletim de estatísticas divulgado anteontem pelo Ministério da Fazenda apresenta números e conceitos errados ou distorcidos para inflar os feitos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, subestimar resultados da gestão anterior e esconder fragilidades atuais da política econômica.

Repleto de quadros com títulos em tom otimista e gráficos destinados à exibição em slides, o documento de 136 páginas privilegia comparações com o passado e aborda temas que têm sido explorados pela campanha da candidata governista ao Planalto, Dilma Rousseff (PT).

Conforme a Folha noticiou ontem, a compilação de dados foi divulgada pelo próprio ministro Guido Mantega, algo inusual, como parte de uma agenda de eventos oficiais favoráveis à estratégia eleitoral petista.

Números relativos ao crescimento econômico, por exemplo, foram no mesmo dia para a página oficial da campanha de Dilma.

Em meio às centenas de cifras citadas no boletim, há desde informações negadas pelos próprios gráficos que as ilustram até erros de cálculo -e as contas erradas favorecem o governo.

Um caso evidente é o do quadro destinado a atestar a solidez das contas do Tesouro Nacional, cujo texto diz que, “até 2010, já são 12 anos de superavit acima de 2% [do Produto Interno Bruto]“.

O gráfico logo abaixo mostra, neste ano, receitas de 19,9% e despesas de 18,5% do PIB ou, numa subtração simples, superavit de 1,4%.

LULA X FHC
Os números do ano passado não estão explicitados nas curvas coloridas, mas deveriam mostrar um superavit ainda menor, de 1,25%.

Mais importante, omite-se a meta oficial para o superavit federal, de 2,15% do PIB, que o governo não tem conseguido cumprir -pela primeira vez nesta década- mesmo com recordes de arrecadação tributária.

É falsa também a taxa de crescimento da renda per capita atribuída aos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ou, seja, ao período 1995-2002.

O quadro informa o percentual de 3,5% nos oito anos, o que o texto descreve como “praticamente estável”.

O cálculo, no entanto, desconsidera o crescimento do primeiro ano tucano, que elevaria o percentual a 6,2%.

Deficit de transações é passageiro e não compromete crescimento”, diz título sobre o desempenho do país nas transações de bens e serviços com o exterior.

Já o quadro mostra tendência de piora desde 2005.

(Texto copiado de Reinaldo Azevedo)

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