"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 06, 2010

IGP-DI TEM ALTA EM ABRIL.


Do G1, em São Paulo
Depois de desacelerar em março, a inflação pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a subir em abril. O índice, que havia subido registrado 0,63% em março, foi de 0,72% no mês passado, segundo divulgou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (6).

Conforme a fundação, as principais influências para a alta nos preços foram alimentos como o leite e o feijão.

Entre os índices que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) variou 0,68% em abril contra 0,52% em março.

Os destaques no grupo foram o leite in natura, que subiu 9,9% em abril após alta de 8,39% em março; e o feijão em grão, que teve desaceleração no mês, mas mesmo assim subiu 23,86% em abril - em março, a alta havia sido 26,04%.

Outro índice do IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,76% no mês ante 0,86% em março.

O leite longa vida voltou a subir - 9,52% em abril após 7,98% em março. O feijão carioquinha teve alta expressiva de 37,59% em abril - em março, já tinha subido 9,48%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também compõe o IGP-DI, subiu 0,84% ante alta de 0,75% em março.

A alta no custo da mão de obra foi a principal influência, destaca a FGV.

AS AÇÕES TORTUOSAS E PERIGOSAS DO PT EM ELEIÇÕES.


O governo anunciou ontem (05) um plano para ampliar o serviço de banda larga no Brasil. A Telebrás seria a gestora do novo programa. O anúncio já gerou polêmica antes mesmo do lançamento. Ninguém duvida que o serviço de banda larga precise melhorar, mas o caminho escolhido para fazer isso não é o mais correto, é o pior.

A internet rápida precisa aumentar, precisa chegar nas escolas e atender uma grande parte da população que está excluída. O governo tem um fundo de R$ 10 bilhões para financiar as escolas e a população de baixa renda, mas ele não está usando essa verba.

O governo é uma empresa de capital aberto. A Telebrás era uma empresa falida que estava em baixa, o governo antes de fazer o investimento na estatal deu avisos, o que no mercado de capitais é crime. Não se pode comentar um investimento sobre uma empresa de capital aberto sem fazer um anúncio oficial. A atitude do governo provocou uma especulação muito grande em torno das ações.

O fundo de R$ 10 bilhões pode ser usado, por exemplo, na redução de impostos. O setor de telefonia no Brasil paga mais impostos do que perfumes, bebidas e armas. Outra medida pode ser a concessão de licenças e frequências pelo governo.

Porém há um grande risco nas medidas do governo. As alterações na previdência, na Lei de Responsabilidade Fiscal e reestatização estão minando as bases da estabilização brasileira, o que é muito perigoso.

A LRF E O PT - UM POUCO DA HISTÓRIA.

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Nesta semana comemora-se dez anos da entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Comemora-se" é, de fato, o termo mais adequado para se referir à data: não há, hoje, voz contrária à norma que revolucionou o trato das finanças públicas no país, algo muito diferente do que aconteceu quando ela foi discutida, na virada do milênio. Não é difícil adivinhar quem era contra e hoje pia baixinho: os suspeitos de sempre, os petistas.

Se hoje o governo do PT louva e enaltece, às vezes em brados, às vezes sob sussurros, a LRF, antes era muito diferente. Ao seu velho estilo bravateiro, o partido votou em bloco contra a aprovação da lei, realizada em 25 de janeiro de 2000. Parlamentares que viriam a ocupar sete ministérios de Lula, dois governos de estado e um monte de prefeituras pelo país afora estão na lista do "não" daquela sessão. É de se perguntar como teriam governado se tivessem se saído vitoriosos.

Não satisfeitos com o resultado - uma acachapante aprovação com 385 votos, suficientes para aprovar até emenda constitucional, a 86 -, PT, PSB e PCdoB foram bater às portas do Supremo com uma ação arguindo a inconstitucionalidade da lei. Derrubada liminarmente, até hoje não teve seu mérito apreciado pelos ministros da corte, mas, curiosa e simbolicamente, obteve da AGU, já em 2008, a opinião de "total constitucionalidade". Quanta ambiguidade.

A LRF começara a nascer 12 anos antes, quando das discussões havidas na Assembleia Constituinte - que resultou na Constituição que hoje nos rege e que o PT recusou-se a assinar em 1988. Partiu do então deputado José Serra, relator da Comissão de Finanças e Tributação, a iniciativa que resultaria no artigo 163 da Constituição, prevendo a edição de uma lei complementar para disciplinar as finanças do país. Deu na LRF.

Aos leitores mais novos é sempre bom recordar: naquela época, como ainda permaneceria durante um longo período à frente, as finanças públicas no país eram pouco mais do que uma monumental balbúrdia. Num país em que a inflação mensal teimava em não baixar de dois dígitos e que ao ano contava-se às centenas, as previsões orçamentárias não passavam de futurologia. Miragem pura mesmo.

Com a engenharia do Plano Real, que pôs fim à cortina de fumaça que a inflação impunha às contas públicas, ficou evidente que havia gastos demais para dinheiro de menos. O processo seguiu-se então com um ajuste nas finanças de estados e municípios, que resultou no equacionamento de dívidas e na liquidação de instituições bancárias públicas, verdadeiro sorvedouro de recursos (entre 1983 e 1991, a União gastou R$ 61 bilhões com empréstimos e subsídios, relembra o Valor Econômico).

(...)
Mesmo com seus muitos avanços, a LRF mantém-se capenga. Ao contrário do que muitos imaginam, ela só impõe limites de endividamento a estados e municípios; a União está livre, leve e solta para gastar. O resultado é que, nestes dez anos, a dívida federal total e a dívida mobiliária aumentaram bem mais do que o PIB, como mostrou o Estadão na sua edição de domingo.

Fato é que, dependêssemos do que pensa o PT, estaríamos a esta altura nas catacumbas, num atoleiro tão gosmento quanto o que engole os gregos neste momento. Pão, pão, queijo, queijo, a LRF é dura para proteger o dinheiro que não é do governante, mas sim de cada um dos contribuintes. Indiferente, o governo petista tenta, a todo custo, driblá-la, criando subterfúgios atrás de subterfúgios contábeis. Haja criatividade. Engana a quem?

A consequência está aí, para todo mundo ver: despesas que crescem de maneira explosiva, como bomba-relógio pronta para detonar no colo do próximo presidente. Só no primeiro trimestre, a alta foi de 13,8% acima da inflação, nos cálculos do especialista Raul Velloso. Foi a maior elevação em sete anos.

Com as receitas fiscais voltando a crescer, a hora seria bastante apropriada para ajustar as despesas. Mas, até numa demonstração de que não acredita que um dos seus estará no centro do picadeiro daqui a alguns meses, o governo petista parece querer ver as labaredas consumindo a lona do circo. Na dúvida, melhor ligar 193, porque, mesmo com todo o seu sucesso, só a Lei de Responsabilidade Fiscal pode ser pouco diante dessa gente.
Íntegra: Pauta em Ponto
Dez anos de responsabilidade, a contragosto do PT

EMBI+ RISCO BRASIL AUMENTO DE 11,22% = 218 PONTOS.


Mais um dia de alta expressiva no indicador de risco do Brasil. Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, subiu 5,83% nesta quarta-feira, para 218 pontos. Ontem, a pontuação final foi de 206. Apenas nesta semana, o indicador saltou 11,22%.

Sobre o EMBI+ Brasil
O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país. Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado " deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.
Valor Online

EBRIOSO O SUGADOR DE ENERGIAS.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje à imprensa que torça pelo Corinthians, no jogo das oitavas de final pela Libertadores da América, no Pacaembu, em São Paulo, contra o Flamengo. “Todo mundo torcendo para o Corinthians hoje à noite”, pediu Lula aos jornalistas, no Itamaraty, enquanto aguardava o início da solenidade de entrega das credenciais dos embaixadores. Diante do aviso de que alguns eram flamenguistas e que não torceriam para o seu time, o presidente emendou: “Deem uma chance para os oprimidos”.

RESULTADO :
CORINTHIANS DESCLASSIFICADO

Veja os antecedentes ...
lula-e-o-corinthians
Foto Reinaldo Azevedo :
Pé Frio...: