"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 12, 2010

O BRASIL DE XICO XAVIER, E O FILHO DO...

"Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo;o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo."

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O filme da vida do cachaceiro que teve a petulância de se intitular o filho do Brasil, e que na verdade não passa de um filho... dos sindicatos e botecos de cachaça da sua vida pregressa, foi para mim o ápice de uma satisfação pessoal e imensurável, satisfação de ver esse aprendiz de déspota ser o personagem de um dos maiores vexames que uma personalidade pública pode passar, a derrocada da tentativa de mitificação de um ser boçal ser desprezada por um povo que pensaram ser tolo.

É cachaça, que vergonha mundial, não é mesmo ?

No fim de semana retrasado, informa Lauro Jardim, meu colega de site, o filme “Lula, o Filho do Brasil” não levou um mísero espectador ao cinema. Nenhum! Nadica!

Melhor para as salas que ainda o exibem, né? É mais caro ligar o projetor para duas ou três pessoas do que mantê-lo desligado. No fim de semana passado, ontem e sábado, houve um avanço extraordinário: 11 pessoas no Brasil inteiro se mobilizaram para ver a fita.

O filme que deveria arrebatar multidões, que Elio Gaspari anteviu que faria correr rios de lágrimas, provocando o o ódio das oposições, foi visto por pouco mais de 800 mil pessoas. E com a propaganda que teve!!!

Nem mesmo o eleitorado que sempre vota no PT compareceu. Como se nota, a maioria dos brasileiros pode até aprovar o fato de Lula se comportar de modo razoável no poder, mas não o quer como santo, guia, líder, demiurgo, Cristo folgazão de uma nova religião.

Como muito menos apelo publicitário e menos dinheiro e apenas 10 dias em cartaz — o filme Chico Xavier, de Daniel Filho, já levou 1,3 milhão de pessoas ao cinema.

Sim, para os padrões brasileiros, é filme de gente grande também: custou R$ 12 milhões (mas o Lula de Fábio Barreto custo R$ 17 milhões) e estreou em 377 salas — o filme de Lula, em mais de 500.

Não vi nem um nem outro. Não sei se os verei. O que sei é que, no que diz respeito ao público que vai ou que se dispõe a ir a cinemas, o político transformado em herói foi rejeitado por amplas maiorias. Podem até gostar de Lula. Mas sabem que ele é só um político.

Chico Xavier, tenha-se ou não simpatia por suas práticas e crenças, sempre esteve associado a ações que buscaram o bem comum, sem qualquer sombra de arrogância. Procurou manter, por exemplo, uma relação harmoniosa com um país majoritariamente cristão, evitando confrontos.

A história de um líder que recebia mensagens dos mortos — não sendo Elio Gaspari… — é sempre atraente. Se isso é narrado com profissionalismo, competência, o que costuma ser o caso de Daniel Filho, a chance de sucesso é grande.

Mas Lula também reunia, aparentemente ao menos, os ingredientes para um sucesso estrondoso. É um presidente popular, exercitou o mito do operário sofrido e triunfante a mais não poder, e a produção, consta, é profissional. Então, o que deu errado?

Talvez seja a suspeita de que Lula começou a exigir dos brasileiros mais do que estes lhe acham devido: o respeito ao político, não a um mensageiro do além — no seu caso, o “além” da história.

Os únicos a acreditar nisso são os submarxistas do complexo PUCUSP — e podem botar nesse grupo alguns vermelhos e rosados adiposos que agora ocupam a FGV aqui em São Paulo.

O povo não é ignorante o bastante para dar trela a essa baboseira. Essa é uma ignorância típica de subintelectuais.
Transcrito de Reinaldo Azevedo(Original aqui)

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE? OU FICAMOS NA MESMICE?


Não vamos viver isso eternamente, né não?

Nestas eleições, nós eleitores teremos à nossa disposição uma variedade de ferramentas eletrônicas para acessar o perfil de políticos e fiscalizar a disputa por cargos públicos, teremos em mãos o poder de expurgar dos mandatos e evitar novos, através das urnas os candidatos corruptos e desonestos.

As exigências de mais transparência nas relações do Estado com a sociedade, em parceria com a internet, as eleições de outubro deverão ser marcadas por uma real possibilidade de conhecer o patrimônio, o que pensam e como votam os candidatos.

Com isso, o eleitorado estará mais "municiado" para escolher e expurgar os pretendentes aos cargos públicos.

A transparência e a correta aplicação dos recursos públicos já evoluiu de forma significativa, pois as informações disponíveis nos sites, blogs e listas públicas que surgiram nos últimos anos proprocionam o conhecimento dos candidatos, mas não é a maioria da população que tem acesso a isso, embora nosso grupo(os que tem acesso), desempenhamos papel decisivo na eleição.

O eleitor com um leque de informações diversificadas, tem tudo para qualificar o seu voto. Os sites de fiscalização descamuflam os políticos e ajudam a formar a opinião dos eleitores.

Sites como o da Transparência Brasil permitem, por meio do Projeto Excelências, saber muito mais sobre a vida de senadores, deputados federais, estaduais e vereadores dos principais municípios, inclusive com notícias de jornal sobre corrupção.

Neste mesmo portal, o projeto Às Claras (www.asclaras.org.br) permite saber quem financia quem nas campanhas políticas, com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Contas Abertas (www.contasabertas.uol.com.br), que esmiúça e explica o orçamento público federal, permitindo avaliar sua aplicação.

Enfim, os meios para ter acesso às informações sobre candidatos e candidaturas estão disponíveis, não cabe mais lamentações e desconhecimento, as informações estão à nossa disposição para que façamos a nossa parte, se as leis eleitorais na maioria foram legislada em causa própria, o poder maior ainda é nosso e a continuidade ou não dos absurdos políticos é de nossa responsabilidade.

É chegada a hora de varrermos as escórias da política.

Onde encontrar


www.amarribo.org.br
A entidade disponibiliza todas as informações para a organização de ONGs de fiscalização de prefeituras e câmaras municipais em todo o País.

www.portaltransparencia.gov.br
O portal permite consultar todos os convênios firmados pelas prefeituras e governos estaduais com a União, com detalhes sobre os repasses de verbas.

www.cgu.gov.br
Neste site, é possível consultar os relatórios das fiscalizações de municípios feitas por sorteio e apontar irregularidades sobre a transferência de verbas.

www.prr5.mpf.gov.br
Site da Procuradoria da República em Pernambuco, que disponibiliza a janela como fiscalizar gasto público.

www.tse.jus.br
Na página do Tribunal Superior Eleitoral, pode-se consultar a prestação de contas de todos os candidatos desde as eleições de 2000
www.transparencia.org.br
Mantida pela ONG Transparência Brasil, este site traz o histórico dos parlamentares brasileiros no Congresso Nacional, nas assembleias estaduais, nas câmaras de capitais e governadores. No site, é possível saber detalhes sobre a vida dos políticos que já foram eleitos.

www.tcu.gov.br
Pelo portal do Tribunal de Contas da União, é possível pesquisar todos os citados nos processos em tramitação na Justiça.

www.contasabertas.uol.com.br
O site do portal Contas Abertas faz o acompanhamento dos gastos públicos de todos os poderes. O portal oferece cursos online gratuitos sobre execução orçamentária e disponibiliza dados das transferências feitas pela União para Estados e municípios.

www.sigabrasil.gov.br
O Siga Brasil É um sistema de informações que permite acesso amplo a diversas bases de dados sobre planos e orçamentos públicos federais, possibilitando, com isso, a fiscalização do dinheiro público.

JAMES CAMERON E A CARTA ENVIADA AO CACHAÇA.

James Cameron, diretor de Avatar e Titanic, enviou na quarta-feira passada uma carta ao maguaça sugerindo que seja repensada a decisão sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

Na carta,Cameron, que veio ao Brasil para lançar o DVD de Avatar, pediu para ser recebido pelo cachaça e tem opinião de que Belo Monte é um um projeto dinossauro, baseado em soluções do século passado“. O Planalto negou a audiência ao cineasta.

Mais um para a coleção dos "iludidos", que acham que o apreciador das bebidas fortes tem lá alguma preocupação com assuntos relacionados ao meio ambiente ou tenha alguma visão sustentável para o futuro.

O asqueroso presidente já havia sinalizado :

“Uma coisa vocês podem estar certos: nós vamos fazer Belo Monte. Isso é importante que fique claro em alto e bom som”.

A carta foi recebida e até o presente momento, sem resposta.

A carta

Na carta de 1499 palavras, Cameron diz coisas como:

- Vossa Excelência tem uma grande oportunidade, como líder mundial, de tomar medidas decisivas em curto prazo para demonstrar o comprometimento do Brasil com estas questões vitais.

Estou me referindo ao projeto da usina de Belo Monte, que deverá ir a leilão em 20 de abril. Eu acredito profundamente que este projeto não deveria ser realizado, e eu apelo a vossa excelência , com base na lógica e na compaixão, a interceder e impedir seu progresso.

- Vossa excelência pode questionar meu posicionamento sobre esta questão, como não brasileiro, mas eu acredito que esse tema nos afeta a todos, em todo o mundo.

- Existe vários argumentos lógicos contra a hidrelétrica. A usina irá inundar mais de 500 Km2 de terra, e desviar grande parte do fluxo do Xingu para dois canais artificiais para a barragem.

Isto deixará comunidades indígenas e tradicionais sem água, peixes e meios de transporte fluvial por 100 km na Volta Grande.

A baixa do nível das águas do rio prejudicará a produção agrícola na região, afetando pequenos agricultores indígenas e não indígenas e a qualidade da água. Provavelmente, a floresta amazônica nesta região não sobreviverá.

A formação poças de água represada entre os seixos da Volta Grande será um forte vetor de proliferação de malária e outras doenças . Comunidade rio acima, incluindo os Kayapós, irão sofrer com a perda de peixes migratórios que são parte crucial de sua dieta.

- A hidrelétrica de Belo Monte está sendo financiada e subsidiada pelos contribuintes brasileiros, mas pouco da energia gerada irá para a população. A maior parte será consumida pelas mineradoras de alumínio das vizinhanças, que empregam muito pouco em relação aos à energia consumida, e cujos lucros corporativos serão majoritariamente enviados para o exterior. Acredito que a população brasileira não está ciente disso, e vê a hidrelétrica como um projeto criado para seu benefício. As demandas de energia do Brasil seriam melhor atendidas com investimento de uma fração dos custos destes mega-projetos em alternativas mais eficientes e renováveis, como energia eólica e solar .

O engano :

-Acredito que, como líder mundial, Vossa Excelência tem a uma oportunidade sem precedentes de tomar uma posição e ser visto como um herói do século 21, ao guiar o Brasil rumo a uma visão sustentável de futuro. Belo Monte é um projeto dinossauro, baseado em soluções do século passado. Olhar os rios do Brasil como energia líquida é um paradigma obsoleto.

- Possivelmente Vossa Excelência me considerem um estrangeiro invasivo que não entende a realidade política de seu país. Mas eu me preocupo profundamente com o futuro de todos nós, e por isso me sinto compelido a falar. Seria uma enorme honra para mim poder discutir estes assuntos pessoalmente com Vossa Excelência.


INFLAÇÃO : DEMANDA JÁ AMEAÇA.

http://yogaexecutivos.files.wordpress.com/2009/09/infla_o_lute_hoje_em_dia.jpg
Patricia Lara e Francisco Carlos de Assis - O Estado de S.Paulo

As opiniões são bem dissonantes quanto ao tamanho da ameaça que a inflação pode representar para o futuro da economia brasileira. Há quem acredite que os índices apresentados até agora não representem risco. Faz parte desse grupo o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, para quem não há uma inflação de demanda.

Mas outros defendem que o momento já é de atenção. É o caso do economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho. O especialista acredita que existem de fato sinais de inflação de demanda e não apenas uma evolução dos preços relacionada a fatores sazonais.

"Olhando o IPCA de março de forma macro, o índice recuou, mas, desagregando o índice, constata-se que os itens de despesas pessoais, itens de serviços e alimentos, que são genuinamente de demanda, estão em ritmo mais alto em março, do que em fevereiro", comentou.

Alerta.

Para o economista, o momento requer atenção.

"Há um componente de demanda relevante. Isso não pode ser desprezado".

Íntegra : Inflação de demanda já é ameaça

AÉCIO : PARA MINAS E BRASIL ELEIÇÃO DE SERRA É MELHOR.

Entrevista de Aécio ao Estado de São Paulo

Oposição ao PT, porque acho importante que o Brasil saiba qual é e qual foi a postura do PT nos momentos mais graves até aqui. O que me incomoda é ver o PT tentando vender aos brasileiros a ideia de que o Brasil das virtudes e do desenvolvimento foi construído por eles, quando, em vários momentos cruciais, eles preferiram priorizar o projeto partidário ao nacional.

Negaram voto a Tancredo, apoio a Itamar Franco, porque Lula já aparecia em posição boa nas pesquisas para presidente, e na construção da estabilidade, no governo FHC

Falei com o objetivo de dar coragem aos nossos companheiros para enfrentar este debate no campo que o PT quiser. No campo ético, vamos lá. Se querem falar de privatização, quem pode ser contra a privatização da telefonia ou da siderurgia?

Quanto a futuro e propostas para o Brasil, estamos muito mais preparados. E vamos discutir também o presente e o passado.

Eu tenho respeito pessoal pela Dilma e acho que esta campanha não pode ser personalizada. Se formos por este caminho, ela perde a essência, se amesquinha...

Leia a íntegra...

MEIRELLES : CONFLITO DE PRIORIDADES E INTERESSES.

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RIO -Fernando Dantas/O Estado de S.Paulo

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, vai enfrentar o seu maior desafio ao longo de mais de sete anos no cargo neste final do governo Lula.

Mais do que em qualquer outro momento do seu mandato, recairá nos ombros de Meirelles todo o peso da difícil tarefa de confrontar interesses políticos em pleno ano eleitoral, para subir os juros no ritmo e na intensidade suficientes para controlar a inflação em alta.

Com a saída da diretoria de Pesquisa Econômica de Mário Mesquita, último membro do Comitê de Política Monetária (Copom) com histórico de ligações com o setor privado, Meirelles estará chefiando um grupo de funcionários de carreira que provavelmente será muito influenciado pelas posturas do presidente.

"A posição de Meirelles será decisiva", diz um observador com grande conhecimento do funcionamento do Copom. Ele se refere ao fato de que, na iminência do início de um substancial ciclo de aumentos da Selic (taxa básica), estará nas mãos do presidente do BC a tarefa de definir a calibragem do aperto monetário.

Nesse processo, Meirelles terá de enfrentar as pressões do governo para que modere a dose, e as prováveis críticas do candidato de oposição, José Serra.

Uma dúvida frequentemente mencionada no mercado é se o presidente do BC ainda alimenta planos políticos para o futuro, como alguma função num eventual governo de Dilma Rousseff, ou a candidatura em outras eleições .

Nesse caso, os mais desconfiados ainda veriam a sombra de motivações políticas nas decisões do Copom.

Outra hipótese é a de que Meirelles queira se credenciar para algum posto na alta burocracia financeira internacional, como o Banco para Compensações Internacionais (BIS), quando sair do Banco Central.

É uma situação em que os incentivos seriam para redobrar o rigor contra o repique inflacionário, para manter intacta a sua imagem internacional de competente autoridade monetária.

O economista José Márcio Camargo, da PUC-Rio e da Opus Gestão de Recursos, considera que o BC está passando por um momento inédito nos seus últimos 15 anos de funcionamento.

Pela primeira vez nesse período, a diretoria (com exceção de Meirelles) é formada inteiramente por funcionários públicos de carreira, e um presidente do BC explicita intenções político-eleitorais, ainda que tenha desistido de concorrer este ano.

É PRECISO QUALIFICAR O DEBATE.

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A senadora Marina Silva não levará o PV para o segundo turno, mas vai "qualificar o debate", o manguaça ao lançar a sua ridícula candidata, já sinaliza a intenção de "empurrar" a campanha para um festival de mesmice, o lenga -lenga de querer dividir o País entre classe e região, forçando a polarização de PT E PSDB, de quem foi mais ou menos etc..

Como disse José Serra, o Brasil pode mais, o que é verdade e, portanto, é isso que deve ser debatido, que os candidatos (todos) venham com idéias.

GUILHERME REED
Colaboração para a Folha

Em entrevista coletiva após a realização da pré-convenção do PV neste domingo, em São Paulo, a senadora e pré-candidata à Presidência, Marina Silva (PV-AC), criticou o que ela chamou de "apologia do medo" durante a campanha eleitoral.

A afirmação faz referência às acusações mútuas que os dois principais adversários de Marina, os pré-candidatos Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB), fizeram ontem.

"Espero que, depois de tanta luta de democracia, a gente não faça agora a apologia do medo. O Brasil está pronto para o debate legítimo e fraterno de ideias e não pra que a gente crie estereótipos do medo, medo daqueles que querem dividir o país e medo daqueles que querem entregar o Brasil", afirmou Marina.

Em seu discurso neste sábado (10) durante o lançamento de sua pré-campanha, Serra criticou no discurso petista a divisão do país em classes e regiões e disse que é "deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil".

Por outro lado, Dilma criticou as privatizações realizadas durante a administração tucana de FHC.